Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Poesia Voluntários da Pátria I

Até quando esperar?
Até quando esperar se nada mudou,
se nada te importa?
Até quando esperar se é complicado te dizer alguma coisa?
Até quando esperar se já se perdeu,
se ficou pra trás?
Mas não é nossa culpa,
não é desculpa.
Pois eu sei que uma só força da fração do seu amor,
desse amor que só acontece quando realmente se quer,
é grande,
é como se fosse um “eu te amo” na primeira semana.
Ouvir um “eu te amo” na primeira semana
faz disparar seu coração,
despeja na corrente sanguínea adrenalina suficiente pra você nunca ter que pular de paraquedas na vida,
te faz sentir vivo.
E mesmo sabendo
que toda a riqueza que anda por aí tá nas mãos erradas,
que existe corrupção,
que existe injustiça,
a força de um “eu te amo” na primeira semana
nos dá a certeza de que
juntos
nós vamos ganhar o mundo.
Ainda que hoje seja um dia comum.

Poesia "Até quando?" declamada por Igor Cotrim,
membro do Voluntários da Pátria, 
no Acústico do Detonautas Roque Clube.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Boas vindas ao inverno



A estação mais gelada do ano carrega consigo algumas magias,
 alguns encantos...
Por isso, um brinde ao inverno e suas delícias!




Isso ajuda a manter aquecido o corpo e o coração...

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Universo limitado

O universo não se encarrega de resolver tudo.
Mas bem que poderia...

terça-feira, 14 de junho de 2011

"o ruim pode dar a sensação de bom e o bom de ruim"

- A dor podia causar um orgasmo. Você faz uma tatuagem, o cérebro libera endorfinas que provocam o prazer.
- Ah, peraí, picada de agulha não deve causar orgasmo.
- Se a informação sensorial for mal interpretada pelo feixe pré-cerebral medial o ruim pode dar a sensação de bom e o bom de ruim.

Conversa entre os médicos Chase, Cameron e Foreman, respectivamente, sobre as possíveis causas de um orgasmo em um
paciente enquanto era submetido a exames na câmara hiperbárica.
(Distrações, 12º episódio da 2ª temporada do Dr. House)

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ser autor ou ator? Dirigir ou pegar carona?

Pense na tua própria vida, na tua história. Será que, de fato, é você quem conduz as coisas? Será que suas escolhas são realmente suas ou são advindas da sociedade, da cultura, da família, do círculo de amigos ou de algum outro fator? Independente de sua resposta, não se preocupe. Isso só indica sua maneira de ser no mundo, uma característica sua. E não necessariamente é ruim, feia, errada...

O fato é que muitas vezes não somos autores da nossa trajetória, somos meros coadjuvantes. Por vezes, de tão bem que interpretamos, temos a impressão de sermos os autores da nossa própria história, quando, na verdade, não passamos de atores.
E acaso estamos preparados para assumir a autoria e deixarmos de ser intérpretes?

Algumas vezes é essencial e necessário que peguemos carona, que não tomemos a direção. Isso não é sinônimo de fraqueza ou demérito algum. Aliás, há momentos em que é melhor poder ir contemplando a paisagem, olhando as cores, sentindo os aromas. 

Não há nenhum manual que diga como as coisas devem ser. Se o seu jeito de ser não te prejudica, não prejudica tua convivência com o outro, viva plenamente, indifente de ser roteirizando ou atuando, dirigindo ou pegando carona.  

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dexintoxicação

Vou ficar por algum tempo sem ler jornais, sem assistir noticiários na televisão ou ouvi-los no rádio. Preciso de uma desintoxicação. 
Os problemas não deixarão de existir pelo fato de eu não estar ciente deles. Não é hipocrisia, não é descaso, não é indiferença. A questão é que tenho coisas minhas, que estão mais diretamente relacionadas ao meu estado existencial, que não podem ser deixadas de lado ou em segundo plano. Ou melhor, tenho já as minhas mazelas e ficar me contaminando com algumas coisas que nem de perto conseguirei mudar só está servindo para fazer ressurgir meu eu pessimista. E isso não está sendo bom, pelo que estou percebendo...
Vou me desligar um pouco desse mundo material, social, banal, carnal, animal (a rima não foi desproposital)... Quero ficar com um mundo inventado nas poesias, que é mais suave, doce, confortante. Isso mesmo! Conforto. É isso que preciso encontrar. Conto com alguns livros que estão separados para serem apreciados e com a contribuição dos blogs que sigo (indicações são bem vindas). 
Talvez assim eu desintoxique e traga mais paz para o meu coração.


Afetuoso abraço.