Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Imparcialidade ou imparidade?

Consultando meu dicionário observo o seguinte:
Imparcialidade = neutralidade; justiça.
Imparidade = desigualdade.
São duas palavras bem próximas no dicionário, na mesma página, porém, com significados opostos.
Bem, na noite que passou assisti um jogo na tv. O time para o qual eu torcia perdeu por 2x1. Até aí, tudo bem, pois num jogo de futebol são somente três as possibilidades: ou o time pelo qual estou torcendo ganha, ou empata, ou perde. A compreensão disso auxilia a gostar de futebol sem aquela doença por um time. Claro que tenho minhas inclinações pelo Colorado, Internacional, também conhecido como Campeão de Tudo, mas quando ele perde, como na noite que passou, não fico chutando tudo o que vejo pela frente e xingando quem se atrever a falar comigo (confesso que já fui assim, mas agora seguro só para mim, fico na minha, mesmo não gostando nada de perder e ficando um pouco irritado).
Mas tem uma coisa que me deixa mais puto da vida do que ver o time que torço ser derrotado: a forma que os narradores e comentaristas do centro do país se dirigem aos times gaúchos e do Sul do Brasil em geral. Quem nunca ouviu na hora do gol do Inter ou do Grêmio um narrador soltar um grito de gol bem mixuruca, desanimado? Mas quando o adversário balança as redes das equipes do Sul eles abrem e peito e soltam a voz num goooooooooool que chega a dar eco no retorno da tv. E os critérios para comentar as faltas, então? Um jogador da equipe do Sul esbarra no adversário e lá vem o comentarista dizendo que houve agrassão, que a falta foi desleal, que houve uso excessivo de força, que é para cartão amarelo, ou vermelho e bla, bla, bla. Aí quando o adversário dá um carrinho sem bola em alguém aqui da parte de baixo do mapa brasileiro, chegando com os dois pés levantados e propositadamente, o comentarista alega que houve simulação e tal e coisa e coisa e tal. Além disso tem impedimentos inventados quando os times do Sul atacam, ou então impedimentos não vistos quando tais equipes se defendem, e por aí vai. E o pior é que não é só uma emissora que faz isso, tem vários canais que é sempre a mesma coisa.
Ora, cadê a imparcialidade que tanto se diz que os profissionais devem ter? Sei, da mesma forma que tenho inclinação pelo Inter, os caras da tv podem ter por algum time, ou por times de determinada região. Mas escancarar isso em rede nacional é dose de aguentar.
Mídia bairrista que vá para o quinto dos infernos!
E mais, imparcialidade o caralho! O que se vê é o justo-oposto: imparidade, desigualdade, puxação de saco...

2 comentários:

  1. Meu amor, admiro muito essa paixão que tu tens para escrever, e essa facilidade com as palavras... Sou muito feliz em ter você ao meu lado, pra me cuidar e pra deixar eu eu te amar intensamente... te mo muto filosofo...
    Que Cristo sempre te abençoe...

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  2. Meu bem, crianção que sou, às vezes brinco seriamente com as palavras.
    Obrigado pela visita e pelas palavras.

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