Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Não!

À indiferença
à intolerância
à incompreensão
ao preconceito.
Não
não
não!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Inutilidade

Situação 1:
Ansiedade elevada por estar andando na direção de uma sala para realizar uma prova de concurso público.
As pessoas que iam e vinham provavelmente me viam como um concorrente. Nada de sorrisos, nada de saudações.
Obs.: requisito para a inscrição: Ensino Superior (assim mesmo, com inicias maiúsculas).

Situação 2:
Ansiedade ainda elevada por sair da prova sem ter a mínima noção de como será o desempenho na mesma (agora eu já sei, perdi o valor da inscrição e um pouco de tempo mas, em contrapartida, ganhei um pouco de experiência - rsrs).
As pessoas que iam e vinham continuavam daquele jeito, robóticas, nada de sorrisos, nada de conversas e possivelmente esquivando olhar para outras pessoas.

Situação 3:
Indignação. Poderia ter um clima diferente lá. Tipo um "boa tarde!", ou "e aí?", ou mesmo um "quero mais é que você se foda!".
Minha vontade era enorme de reunir o maior número possível de pessoas e, educadamente, informá-las de algo do tipo: "sinto muito, mas aquele pedacinho de papel que receberam em Vossas formaturas, o Diploma, é inútil se não souberem se relacionar com mais pessoas a não ser a meia dúzia que as cercam cotidianamente"; ou talvez chutar o balde, deixar a educação de lado e manifestar algo assim: "quando chegar em casa, cada um pega o seu diplominha lindo, enrola com bastante cuidado e então enfia no c...".
Talvez assim alguns conseguiriam acordar para o fato de que ter um diploma sem ter humanidade não vale nada. Infelizmente não são muitos os que pensam assim.

P.S.: não pude me conter. Se ofendi alguém, pense se a intenção não foi mesmo essa...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Fabrício

Carpinejar é uma pessoa que me desperta para muita coisa através de seus escritos e de seu jeito de ser.
Suas palavras e seu estilo quase sempre tem uma dose de eletrochoque e trazem um "putz!, eu não havia pensado nisso dessa forma" ou um "bah!, é exatamente assim comigo".

No topo do seu blog, está lá:
"Liberdade na vida é ter um amor para se prender."

E acompanhando as atividades do Carpinejar, achei bem sugestivo o título de uma de suas palestras:
"Melhor o ciúme que a indiferença."  

Fica a dica para visitá-lo em www.carpinejar.blogspot.com

(*pensativo...)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Onde está a sua paz?

Em Filosofia Clínica os chavões caem por terra. As verdades prontas também. Exemplo disso está no que segue:

" Li em um artigo de uma conceituada revista que dizia:
"O caminho para encontrar a paz interior é terminar todas as coisas que você começou."
Refleti bem e... então, neste último sábado, olhei ao meu redor para ver todas as coisas que eu tinha começado e não havia acabado.
Em seguida, eu terminei... com duas caixas de Skol, o final de uma garrafa de Black Label, o resto de uma Jose Cuervo(Tequilla), uma garrafa aberta de Smirnoff, e uns ¾ de um garrafão de 5 litros de uma cachaçinha da hora.
Vocês não tem idéia de como eu fiquei em paz... até flutuava... "

Viram só. A revista trazia um chavão que provavelmente funciona direitinho para quem o criou. Ele remete à representação de quem formulou tal verdade. Porém, para algumas pessoas a paz interior está exatamente no oposto, ou seja, em deixar algumas coisas em aberto, incompletas. Talvez mexer nisso pode ser algo que leve a paz para beeem longe e só traga desilusões, desencantos.
Não existe "a" paz interior. Cada pessoa em suas singularidades sabe da sua própria paz interior, de como encontrá-la, de como desestabilizá-la. E isso não quer dizer que seja assim para todos.

E você, como encontra a sua paz?
Ficarei feliz em compartilhar. É só comentar...

Afetuoso abraço.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

- É... relacionamento é foda!
- Talvez porque nem sempre amar é tudo.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Pa e Ma-ternidade - Responsabilidades

Reproduzo a seguir um texto da galera da Perestroika. O título é Filho não é Barbie
Considero um puta texto. Tipo, dá pra pensar muita coisa a partir da leitura dele.
Como o pessoal da agência diria, do caralho!
Para visitar a página da Perestroika, vá para www.perestroika.com.br/
Bom proveito.
E torçam para o pessoal de lá não me processar por reproduzir na íntegra. heheheh

"Fico um pouco impressionado com a quantidade de amigos, mas principalmente de amigas, que tenho que não param de falar em ter filhos. Na verdade, não é o fato de ter filhos que me impressiona. Isso é meio da natureza. Não adianta: uma hora os hormônios começam a borbulhar e não há quem segure.
Para ser bem sincero, o que me incomoda é que muitas amigas falam desses assunto com uma naturalidade assustadora. Parece que estão comprando um eletrodoméstico, parece que estão tirando uma Coca-cola de uma Coke Machine. Muitas vezes, parece que estão comprando uma Barbie. Para brincar. Para deleite próprio. Para “vestir que nem a mamãe”.
Eu não sei. Não tenho filhos e, talvez, esteja cagando regra com o cu dos outros. Não sou daqueles caras apaixonado por crianças e, por isso, tenho uma análise um pouco mais racional da coisa. Mas quero, e quero muito ter filhos num futuro próximo.
Sempre que penso nisso, penso no tamanho da responsabilidade que é educar, proteger, zelar, instruir um bebê.
Que agora, pequeninho, parece que vai ser doce e inofensivo para sempre. Mas quando for grande, ele vai pegar o carro depois de uma festa e dirigir bêbado. Ou não: vai achar por bem pegar um táxi.
Vai sentir uma dor de cabeça forte e correr direto para o hospital. Ou não: vai tomar um Tylenol e deixar passar.
Vai experimentar todo e qualquer tipo de droga para expandir os sentidos até o limite da overdose. Ou não: vai achar que isso é perigoso e que já é feliz sem barato.
Vai entrar para uma seita neo-nazista. Ou não: vai lutar pelos direitos das minorias.
Vai transar sem camisinha em orgias indescritíveis. Ou não: vai entrar para a Igreja Universal, casar virgem e virar o melhor jogador de futebol do mundo.
Vai fugir de casa. Ou vai estar com 40 anos em casa, sendo sustentado por você.
Vai ser hétero, homo ou pansexual.
Vai votar na Dilma, no Serra ou no Eymael.
Pode ser que ele nasça lindo, com cabelo liso, loiro, olhos azuis e vire ator de novela. Ou pode ser que nasça com uma doença degenarativa e incurável, que transforme a árdua tarefa de educar um filho em algo ainda mais complicado.
Pode ser que, com 31 anos na cara, o seu filho esteja num blog, dando a sua opinião, influenciando pessoas. Dizendo besteiras ou pensamentos interessantes.
Resumindo: seu filho pode ser um cara do caralho. Ou pode ser um merda. E, por mais que você ache que tem controle sobre isso, a verdade é que você não tem. Em parte, sim, você tem. Mas nunca na totalidade.
Por mais que ele tenha total influência da sua carga genética, seja carne da sua carne, e que vá ser criado dentro dos princípios que você acredita que são corretos para se viver em sociedade, é uma roleta russa.
Você pode estar botando no mundo o próximo Nelson Mandela. Ou o próximo Maníaco do Parque.
Não sei se é a crise da meia idade, não sei se é a influência sarcástica do Monty Python, mas eu ando pensando muito no sentido da vida.
Agora, se eu pareço pessimista, se eu pareço desencorajar você a ter filhos, por favor: você me entendeu mal. Ter filho deve ser uma coisa do caralho. Deve ser um sentimento de amor incondicional, que coloca em segundo plano todo resto.
Acredito nisso, e tanto acredito que quero ter os meus.
Mas ter um filho não é comprar um filhote de labrador, que qualquer arrependimento é só doar para o Cão Sem Dono. Não é uma Barbie, que você brinca quando quer. Ter filho é a maior felicidade, mas também a maior responsabilidade que você vai ter em toda a sua vida.
Sei lá. Para mim, o ponto mais importante é: um filho não é algo que você tem para você. O filho você tem para ele mesmo.
Claro, quando o Vinícius de Moraes escreve sobre filhos, tudo é lindo. Tudo é idealizado. Mas eu acredito que é preciso uma boa reflexão antes de parar de tomar pílula.
Talvez, antes de tê-los, seja preciso (pelo menos tentar) sabê-los."

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Apelo aos desorientados

Impressionante a diferença que esse acessório faz! Ou melhor, que a falta dele faz.
Dias atrás foi num ônibus. Ontem, na Universidade. Mas acontece nos mais diversos lugares e em situações inimagináveis. Está você tentando fazer algo, ler, conversar, ouvir o som da natureza, sei lá... e aparece um ser estranho com umas músicas no celular ou num aparelho qualquer sem fones de ouvido. Putz!
Ouvir música é massa pra caralho! Eu gosto, me amarro mesmo. Mas não pode acontecer de achar que todo mundo vai gostar daquilo que você gosta e no volume que você considera bom para si mesmo.
Então, minha gente, curte o sonzinho com fones de ouvido, por favor...