Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

"facilmente não existe por aqui"


"Simplesmente não é assim como se diz.
Posso até estar errado, mas não penso em desistir.

Desconfio que foi sempre assim.
Chega de mentir e de iludir.
Encarar de frente é o que temos a fazer.
Desconfio que é bem melhor assim."
Desconfio - CPM 22

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Testando os limites

Conversando com uma pessoa com vasta experiência na área da educação, ouvi algo que me chamou a atenção.
Disse ela, após um suspiro, com voz serena e calma:
"É... Não há nada no mundo que teste mais os limites da paciência do ser humano que ser educador."
Acho que compactuo com isso...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Exagero?

Caio Fernando Abreu, em Cai a Noite:
" - Vestem-se como putas para ir a festas. É a moda, que se há de fazer? E fumam baseados infindos, cheiram carreiras bem servidas, dançam punk-rock, copiam modelinhos new wave, topam qualquer cantada. Trepam em pé, coito anal, coito oral, sexo grupal, masturbação sem culpa. Tão liberais, você não acha? Sou do tempo em que cabaço era documento."
 
Eu complemento, talvez nem aos pés de Caio, mas...
Esbanjam falsidade. Carros dos pais, roupas que nem sequer sabem o valor, relógios reluzentes, perfumes fortes.
Bebem e mentem. Vangloriam-se de suas futilidades e inventam outras ainda maiores.
O dinheiro é tudo que lhes resta.
Deitam com companhias embriagadas e o sexo, que antes os movia, nem rola.
No dia seguinte, peito estufado e sensação de dever cumprido.
Eu me envergonharia...
 
Não é regra, não generalizemos. Mas é maioria.
Exagero nosso ou as coisas estão assim mesmo?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

A B S U R D O !!!

Se eu falar em Norma você sabe a quem estou me referindo?
E se eu falar em Patricia Acioli você sabe de quem se trata?

É um A B S U R D O que milhões de pessoas estejam mais interessadas em saber quem matou uma personagem de novela e ignorem (caguem para) a morte da juíza Patricia.

Triste realidade.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ladrão de Gravata e Gangue da Matriz

Não pretendo ser o mocinho, tampouco o bandido.
Isso que foi tomado como polêmica pela mídia sensacionalista e por algumas pessoas que só queriam se promover, no meu entendimento não tem nada de mais, não retrata nada além da realidade brasileira.
Bem, vamos com vagar e por partes para que as coisas fiquem claras.
Vivemos no Brasil, um país que é democrático, ao menos nas leis, nos papéis. Isso implica, entre outras coisas, em termos respeitada a nossa liberdade de expressão, ficando a censura apenas na memória de um passado recente.
Música é arte, certo? Há quem concorde e há quem discorde. Para mim, a música é sim uma manifestação artística (apesar de algumas coisas nem poderem ser chamadas de música - mas deixemos isso pra lá, já que não tem como padronizar um gosto).
Pois bem, considerados os pontos acima, fica explícito que podemos expressar nossas idéias e representações através da música. É um direito que temos. É meio que lógico, tanto como 2 + 2 = 4. Mas tomemos cuidado! Algumas pessoas que deveriam estar conduzindo nosso país estão qurendo nos censurar, estão querendo que aceitemos que 2 + 2 = 5 ou seja lá o resultado que queiram.
O episódio polêmico que mencionei logo no início é o fato de Tonho Crocco, compositor e ex-integrante da banda gaúcha Ultramen, ter sido alvo de uma representação judicial por ter retratado através da música sua indignação com o aumento dos salários dos Deputados Estaduais aqui do Rio Grande do Sul. Eu já havia chutado o balde aqui no blog sobre o aumento dos Deputados Federais, no final de 2010. Talvez eu tenha exagerado nos xingamentos e palavrões nas minhas poucas linhas - é que a revolta às vezes faz a gente ficar "normal" mesmo, pois maluquice é aceitar tudo pacificamente, de braços cruzados. Por consequência, e amparados por uma lei escrota a favor deles mesmos, os Deputados Estaduais gaúchos votaram seu próprio aumento no início deste ano. Um aumentinho assim básico, de cerca de 70%.  
Foi então que Tonho Crocco fez um rap com o nome de todos os Deputados que votaram a favor do aumento. E isso doeu para e em alguns parlamentares. Giovani Cherinni, que na época era Presidente da Assembléia Legislativa, entrou com representação no Ministério Público. Acontece que a população passou a apoiar em massa o músico, protestando, manifestando o apoio em redes socias, nas ruas e no escambau. Ora, se tem essa grana para aumentar o salário deles, porque não aumentar o dos funcionários públicos, professores, policiais? E porque não investir mais e melhor em saúde, educação, segurança? E aí começou o joguinho que nem vale a pena comentar. Muitos e muitos querendo se promover com isso. Essas coisas comuns na política. E eis que Cherinni se sentiu tão pressionado que retirou a representação do Ministério.
Esse episódio fez ruir a Assembléia gaúcha. Prós e contras deram a cara a tapas e quem ganhou com isso fomos todos nós. Não que vai ser muito diferente daqui para frente, mas aos poucos, com o trabalho de formiguinhas as coisas irão mudar. Nesse momento é o que prefiro acreditar.
Em homenagem aos sacanas da nação, seguem os vídeos.