Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

"Pois...

a loucura dos homens é um espetáculo divino."

Michel Foucalt, em A História da Loucura.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Pense nisso!

'Julieta não vivia online.

E Romeu não seguia qualquer avatar bonitinho que encontrasse no twitter.

Por isso morreram se amando.'


Viajando pelos blogs que sigo, encontrei isso citado em Vivendo um momento muito meu, http://reromao.blogspot.com/2010/07/e-ai.html originalmente postado por Flah Queiroz no blog "Confraria dos Trouxas".

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Lúcio Packter,

Encantadora a herança que este homem vem partilhando com a humanidade.
As sementes que ele plantou (e ainda planta) e cultiva com tanto carinho, cuidado, respeito, amor hão de deixar frutos para muitas gerações futuras.
A Filosofia Clínica é um dos empreendimentos, dentre tantos, que este espírito sereno, divinamente humano, nos apresentou.
Certamente este legado será levado adiante por muitas almas enobrecidas.

Paz!
Amor!
Fé!
E como, às vezes, o próprio Lúcio me diz, aconchegando-me em seu abraço paterno, "FORÇA"!

sábado, 10 de julho de 2010

Dedolfo

O Sr. Dedolfo recebera este apelido nos tempos de escola. Seus coleguinhas seguidamente o viam com o dedo indicador tirando meleca do nariz e levando-o à boca. Isso deu origem ao apelido. E olha que poderia ter sido um apelido bem pior!
O tempo passou e Sr. Dedolfo não conseguiu deixar esta mania, este comportamento.
Certa feita ele procurou ajuda. Muitos foram os profissionais que o rotularam, acharam doença aqui, doença ali. Houve até quem criou uma nova doença, o 'transtorno de dedolfomania'.
Estudiosos começaram a pesquisar e catalogar tudo acerca do hábito de tirar meleca do nariz e levar à boca. Porém, ninguém conseguia compreender a história daquele homem. Era bem mais fácil deixá-lo zanzando de um lugar para outro sem solução para aquilo que lhe incomodava.
Pesquisaldo, um terapeuta pouco conhecido, percebeu que as coisas não eram bem como aparentavam. O hábito do Sr. Dedolfo não era tão prejudicial como julgavam outros especialistas e PHD´s.
Estudando o caso do Sr. Dedolfo, Pesquisaldo foi levado às mais diversas paragens da existência humana. Ele compreendeu o que era aquilo e o significado que tinha para Sr. Dedolfo. Isso possibilitou que Pesquisaldo conseguisse eliviar as dores daquele homem.
Foi Pesquisaldo a pessoa que mais conseguiu ajudar o Sr. Dedolfo. O que ele fez? Ouviu atentamente aquele homem e percebeu que não poderia mexer nisso, pois estaria pondo em risco a vida do Sr. Dedolfo. 
Já que não havia outra forma de ajudar, Pesquisaldo passou a oferecer seu nariz para Sr. Dedolfo.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paranoinhas

Paranoinhas é o nome que dei para pequenas paranoias.

Talita Prates mexeu comigo num post de seu blog, que se chama Histórias da Minha Alma, se não me engano. Dizia ela, em outras palavras, que havia uma mulher "adúltera, que possuia um marido e um amante; para facilitar as coisas, ambos eram o mesmo homem".
Quero isso para mim. Quero uma esposa e uma amante numa só mulher. Quero sexo com amor, carícia com malícia, suavidade com voracidade... Quero ser algo mais, quebrar a rotina (nem que para isso eu quebre a cara).

O pessoal do Charlie Brown Jr. nos lembra bem, na música Pontes Indestrutíveis, que "quem é de verdade sabe quem é de mentira". Mas será que é isso mesmo?
Concordo com eles que "que importa é se sentir bem, que importa é fazer o bem", mas não me soa bem que para me sentir bem eu tenha que sacrificar outra pessoa.
Parafraseando a canção, quero cuidar de quem corre do meu lado e de quem me quer bem. E vejo, sim, isso como a coisa mais pura. Só não queria afastar e/ou distanciar alguém por tanto querer o bem de tal pessoa.
Sim, em gênero, número e grau "viver, viver e ser livre; saber dar valor para as coisas mais simples. Só o amor constrói pontes indestrutíveis".

Mesmo com o tempo e com os contratempos, amar e ser amado é algo que dá brilho à alma. Sem uma vida afetiva as cores podem dar lugar à nebulosidade.
Nebulosidade às vezes é bom. Mas perpetuar a escuridão é morrer em vida.
Fica a citação de Vinícius de Moraes: "Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido". Isso por si só seria sustento para uma vida. Mas infelizmente as amarras que herdamos de uma sociedade voltada para as cifras (R$, etc e tal) ofusca, de certa forma, a importância deste sentimento para muitas pessoas.

Finalizando, ouçamos o vocalista dos Detonautas, Tico Santa Cruz, ao final da música Oração do Horizonte (que para mim é um hino): "O amor é a única revolução verdadeira".

Hasta!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Hexa? Ainda não

Nem sempre o melhor é quem se sobressai. A vida não obedece a esta lógica.
Quem vence quem? Quem vence o que? O que significa o vencer? Da mesma forma, quem perde de ou para quem? Quem perde do que ou de quem? O que significa o perder?

A Seleção Brasileira caiu de quatro para que a Seleção Holandesa viesse com seu pênis ereto e lhe penetrasse o ânus. Sêmem cor de laranja jorrou num orgasmo coletivo. Cupla de quem? Não sei! Mas responsabilidade de muitas pessoas.

Dunga, sem apoio da mídia e sob constantes críticas, até se esforçou. Mas pecou, sim, em alguns pontos, principalmente pela não convocação de craques que poderiam fazer a diferença.  Kaká, a 'meio-pau', nem sequer balançou as redes, jogou mau, foi expulso e contra a Holanda preocupou-se mais em arrumar o cabelo do que jogar. Felipe Mello é um bom jogador, porém mais peladeiro que eu, que a cada jogo levo cartões amarelos e/ou vermelhos...
Quando Luis Fabiano saiu sem ao menos criar uma jogada de perigo, o pior já estava anunciado. Antes disso, Júlio Cesar já havia dado um soco no ar, o que raramente se vê deste grande goleiro.
Enfim, e resumindo, os jogadores se abateram. As reações neuroquímicas foram determinantes para a desclassificação do Brasil. O desequilíbrio tomou conta da equipe nos 45 minutos finais, o que é um espaço de tempo muito curto para que algo possa ser feito para reverter isso (visto que o desespero foi geral).

Claro! A bola da Copa era muito ruim. Lembram do nosso goleiro reclamando dela no início da preparação? Pois é. Os gramados também foram alvos de críticas. Ah, as vuvuzelas que irritam e impedem a comunicação entre os jogadores em campo.
Pois é... Aqui na várzea são utilizadas umas 3 ou 4 bolas de marcas, tamanhos e pesos diferentes. Os campos por aqui tem mato no lugar de grama. E os campos são sem segurança, o que possibilita que a torcida fique próxima ao campo e utilize vários xingamentos. E, engraçado, o pessoal aqui não reclama!
Além disso, aqui a galera praticamente paga para jogar, pois tem que se deslocar de um local para outro, comprar água, pagar gasolina, lavar fardamento...

A eliminação do Brasil me doeu. Sou fanático por futebol e ao final do primeiro tempo estava ciente de que nossa seleção passaria para a semi-final. Quebrei a cara.

O que mais me dói é o clima de euforia que se construiu em torno da Copa do Mundo de Futebol FIFA. A nação parou. Ou melhor, enquanto a maioria das pessoas pensa que a nação parou, muitos engravatados manipularam muita coisa por detrás das cortinas.

Pior que a dor pela forte metida da Holanda é a dor de pertencer a uma nação (como posso dizer?!)... medíocre e manipulada.

Força.