Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 19 de maio de 2014

re-Nascer

Estímulos de todos os lados, de todos os ângulos, de todas as vozes, de todas as letras, de todas as cores.
Muitos deles incentivam a ser grande, a ser super, a ser mega, a ser master, a ser ultra. 
É um culto ao sucesso, à felicidade. Logo, logo surgirão cartilhas que tornarão as pessoas imortais.
Porém, no meio de toda essa correria, dos slogans de que tens que ser o melhor, o mais bonito, o mais isso, o mais aquilo esquecem de te dar um toque que, ao meu ver, é indispensável: és um ser humano. Por seres humano, és passível de erros, de equívocos, de frustrações.
Nem sempre darás conta de realizar tuas buscas. Às vezes os resultados que obterás não serão nem de longe parecidos com o que havias planejado. Te desencontrarás. E talvez esses movimentos façam surgir outros caminhos que não havias cogitado existir. Deixarás para trás algumas coisas. Perderás. E talvez algum dia percebas que por muito tempo destes créditos ao que queriam que fosse tua vida, que te afastastes da forma como querias vivê-la.
Espero que ainda dê tempo de rever tua forma de pensar, de sentir, de agir, de ser para que possas exercitar tua existência de forma producente. 
Que eu e tu possamos re-Nascer.
Seguimos!

terça-feira, 6 de maio de 2014

Amor é uma questão de humor?

Engana-se quem pensa que relacionamento é só oba-oba.
Até uma certa idade é compreensível que algumas pessoas pensem que o amor por si só basta para que um relacionamento seja bacana para os envolvidos. Mas tão logo haja o envolvimento com o outro e o próprio amor trata de apontar que sem pitadas de outros elementos ele sucumbe. 
Viver com alguém é algo que pode ser prazeroso ou desastroso, dependendo de como se dá o investimento de energia nessa empreitada. Nesse contexto, se amor e humor não andarem quase que de mãos dadas dificilmente o relacionamento se sustenta. 
Sei que essa minha tese é um tanto simplista, mas é assim que ando olhando para as relações ultimamente.
Claro que no início do relacionamento o encantamento da paixão deixa tudo tão mágico, dando a impressão de perfeição. Mas passadas algumas estações os pombinhos já não estão como no início. E isso se dá não necessariamente por intenção de magoar a outra pessoa. É um movimento que, digamos, faz parte do processo. Por isso que mencionei a importância do amor e do humor andarem perto, lado a lado, ou ao menos a uma distância curta. 
Porque deve ser um tédio ver momentos que seriam para ser especiais ao lado da pessoa que você escolheu para compartilhar contigo se transformarem em um pé no saco por falta de humor. 
A falta de sorrisos, de afeto, de carinho, de atenção, de diálogo, de compreensão, de entendimento, de negociações parecem denunciar um distanciamento, beiram a indiferença. E em casos assim o amor grita, reclama, pede socorro. E se os sintomas que se manifestam a partir daí forem negligenciados, não tem pai de santo que resolva.
Porque amor também é uma questão de humor. Ambos são para serem sentidos, mas também precisam ser promovidos, movimentados, instigados, estimulados. E para que isso aconteça, esqueçamos os modelos que os filmes nos mostram e todas as fórmulas prontas vendidas por experts em relacionamentos, com roteiros perfeitos e viveram felizes para sempre. 
Amor e humor são exercícios para os quais é válida a máxima de que a persistência é que promove a excelência. Ou seja, conviver com outra pessoa até pode parecer fácil, mas às vezes as aparências enganam. O ideal seria que as pessoas em interseção conhecessem a si próprias e os elementos que as aproximam, que as afastam e o que pode ser ajustado a partir daí. 
Se achar que relacionamento é tão simples quanto uma atualização de status em rede social ou um bom dia, talvez logo ali na frente você pode se deparar com algo não muito agradável.
Seguimos...