Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Das coisas que aprendi

Às vezes,
o percurso é mais interessante e especial
que a chegada.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Só para marcar (atrasadíssimo)

Antes atrasado que mais atrasado ainda...
:)

No Dia dos Namorados o pessoal da Patrulha do Riso, sob o comando da Barrica, juntamente com outros clowns, arrasou corações pelas ruas de Chapecó.
:)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Clariceando

Clarice Lispector - Das vantagens de ser bobo

"É quase impossível evitar o excesso de amor que um bobo provoca.
É que só o bobo é capaz de excesso de amor. 
E só o amor faz o bobo."

Por essas e outras que fico feliz quando me chamam de (ou me consideram) bobo...

 

domingo, 19 de setembro de 2010

Corações empedrados

O pulsar forte de uma paixão, de um amor
Pode ceder lugar à rigidez de uma rocha.

Tal como o vento seca um corpo quando este sai de um banho de mar,
Parece ser o efeito do tempo sobre alguns corações.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nau à deriva

O tempo está contra, passa devagar quando eu quero que as coisas passem logo e voa quando eu gostaria que os momentos se estendessem.
Ah, como eu queria que alguém suavemente colocasse a mão no peito e com leves movimentos sussurasse "Everton, acorda! Você estava sonhando". Mas que nada, ninguém para me libertar do pesadelo.
Não posso lutar contra isso. Até posso, mas só para sustentar aqueles velhos discursos de perdedores, que infelizmente não se aplicam ao momento. Eu sei e sinto: estou sendo, sim, um perdedor (um péssimo perdedor, por sinal), mas tentar justificar com blá-blá-blá não vai me levar a lugar algum.
Aliás, para onde vou? O que faço? Não há indicações. Se ao menos eu tivesse alguém para consultar... Mas nesse pesadelo eu estou sozinho e por mais que quisesse fazer alguém entender um pouco deste inferno, jamais conseguiria.
Se minh´alma estivesse sã e pudesse dizer seu estado, certamente seria algo deprimente, lastimável.
Dói. Mas de momentos de dor já me refiz muito mais firme, mais forte.
E a vida não se resume a apenas uma direção. Portanto, avante!

sábado, 4 de setembro de 2010

Não há 'um' ou 'o' modo de se fazer

De um livro chamado O Poder da Paciência, de M.J. Ryan, extraí algo que considero relevante.
Ao passo que mudarmos do julgamento para a compreensão, as coisas se tornarão outras. E isso é semelhante ao recorte que deixo abaixo:

Várias coisas chateavam e irritavam a autora porque ela acreditava que só há uma maneira de fazer as coisas: a dela própria.
"Dentro de mim há uma sabe-tudo que fica o tempo todo julgando as pessoas que me cercam. E não estou me referindo apenas a coisas importantes, como moralidade e ética. Estou dizendo que tenho a tendência de julgar negativamente alguém por parar em um sinal amarelo, por escolher um trajeto que eu acho mais longo, por só abrir a bolsa para pagar o supermercado depois de receber a nota! Com os outros, eu consigo até ser mais paciente. Mas quando se trata do meu marido, a sabe-tudo me domina e fico exasperada. Tudo precisa ser feito como eu quero, quando eu quero; caso contrário, fico danada.
Hoje consigo perceber que, quando somos racionais, podemos ver que existem muitas maneiras de fazer as coisas. As pessoas ao nosso redor são diferentes de nós, graças a Deus, e portanto é óbvio que irão agir de maneira diferente. De maneira diferente, e não melhor ou pior. Quanto menos tempo gastamos julgando-as, mais felizes ficaremos. Além disso, é sinal de respeito e valorização deixar que as pessoas ajam como querem e em seus próprios ritmos. Mostramos assim que sabemos que elas são capazes e que apreciamos suas habilidades."

Grande lição para quem estiver de coração aberto e de alma serena para absorvê-la.
Abraço.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O mundo como sintoma...

Idalina Krause, em seu blog http://www.percepcoesinsones.blogspot.com/, postou algo magnífico (o que não é novidade em se tratando de seus escritos).
Como bom visitador que sou, copiei aqui para compartilhar com quem por aqui passar.

"Não se escreve com as próprias neuroses. A neurose, a psicose, não são passagens de vida, mas estados em que se cai quando o processo é interrompido, impedido, colmatado. A doença não é um processo, mas parada do processo, como no "caso Nietzsche". Por isso o escritor, enquanto tal, não é doente, mas antes médico, médico de si próprio e do mundo. O mundo é o conjunto dos sintomas cuja doença se confunde com o homem".
(Gilles Deleuze - Crítica e Clínica)