Pense na tua própria vida, na tua história. Será que, de fato, é você quem conduz as coisas? Será que suas escolhas são realmente suas ou são advindas da sociedade, da cultura, da família, do círculo de amigos ou de algum outro fator? Independente de sua resposta, não se preocupe. Isso só indica sua maneira de ser no mundo, uma característica sua. E não necessariamente é ruim, feia, errada...
O fato é que muitas vezes não somos autores da nossa trajetória, somos meros coadjuvantes. Por vezes, de tão bem que interpretamos, temos a impressão de sermos os autores da nossa própria história, quando, na verdade, não passamos de atores.
E acaso estamos preparados para assumir a autoria e deixarmos de ser intérpretes?
Algumas vezes é essencial e necessário que peguemos carona, que não tomemos a direção. Isso não é sinônimo de fraqueza ou demérito algum. Aliás, há momentos em que é melhor poder ir contemplando a paisagem, olhando as cores, sentindo os aromas.
Não há nenhum manual que diga como as coisas devem ser. Se o seu jeito de ser não te prejudica, não prejudica tua convivência com o outro, viva plenamente, indifente de ser roteirizando ou atuando, dirigindo ou pegando carona.
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