Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Escravos ou cidadãos?

O título da postagem é também o título de um artigo de Rodrigo Constantino, presente no livro Prisioneiros da Liberdade (Belo Horizonte: Soler Editora, 2004). Em toda a obra o autor prima por uma menor intervenção estatal, o que, segundo ele, possibilitaria a liberdade individual do cidadão. O Estado, nesta visão, teria o papel de garantir a isonomia de tratamento através de algumas normas, regras pré-estabelecidas.
Após o título há uma citação de Platão, "A punição que os bons sofrem, quando se recusam a agir, é viver sob o governo dos maus."
É um artigo pequeno, com 4 páginas, mas de uma profundidade enorme. Aliás, a obra toda merece ser visitada para que alguns paradigmas sejam revistos. Vou utilizar aqui apenas trechos literais, já que tenho uma capacidade enorme em adjetivar com palavrões algumas pessoas e situações. Por hora pouparei meus poucos leitores disso. Que cada um possa refletir um pouco. Talvez seja dolorido, mas...

"Lembremos que não é a existência de uma lei que define um roubo, mas sim um princípio ético. E tirar de alguém algo obtido de maneira correta, sem consentimento e pelo uso da força, só tem um nome, que é roubo.

"Isso é um absurdo, prova concreta do perigo da concentração de poderes. Um indivíduo trabalha quase a metade do ano simplesmente para 'contribuir' com o governo, enquanto apenas a outra metade é livremente utilizada. [...] Eu deveria ser livre para escolher como gastar a grande parte do meu dinheiro."

"Quando um povo toma conhecimento, em sua maioria, de que não são simples cidadãos, mas sim escravos de uma minoria que os governa, uma revolta torna-se iminente. O risco, claro, é esta percepção vir muito tardiamente, quando os governantes já acumularam poder demais. [...] Vamos caminhando cada vez mais para maior concentração de poder nas mãos do Estado, com excessivos e crescentes impostos, leis, regulamentações, monopólios estatais e poderes discricionários, contrariando totalmente os princípios da liberdade individual, e tudo em nome de uma suposta justiça social. No Brasil, a arrecadação tributária já beira os 40% de toda a produção nacional. Precisamos de menos Estado, impostos declinantes, mais mercado e competição, mais liberdade individual. Afinal, somos escravos ou cidadãos?"

Um comentário:

  1. O Blog da Michele mudou de nome e caminho. Com pseudônimo
    agora:

    Michele Santti
    http://michelesantti.blogspot.com/

    Igualmente o Twitter
    @MicheleSantti

    e FaceBook
    facebook.com/michele.santti

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