Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Quem nunca levou uma queda de bicicleta?

Existem coisas quase que universais. Na minha opinião, cair de bicicleta é uma delas. Ou você cai aprendendo a se equilibrar ou, mais tarde, peca por excesso de confiança e então... E são tantos os tipos de quedas que algumas deixam marcas para a vida toda, tanto no corpo, quanto na memória. 

Por volta dos 10, 12 anos de idade eu tinha uma BMX-Monark e estava gostando da idéia da adrenalina, rampar, fazer manobras, descer lombas sem frear. Volta e meia eu caía, me ralava um pouco, mas olhava ao redor, sacudia a poeira e continuava com a empreitada. Mas nessa queda - a que lembro até hoje e, provavelmente, nunca deixarei de lembrar (a menos que daqui a alguns anos o alemão Alzheimer venha me visitar) - foi diferente.  

Cheguei em casa todo machucado, mas machucado mesmo! Então minha mãe, depois das costumeiras palavras "eu avisei", "você não me escuta" etc. e tal passou pomada nas pancadas, me deu antiinflamatórios, me mandou para o banho, para depois fazer curativo nas escoriações, e preparou um sanduíche que ela sabia que eu amava (e que talvez iria camuflar um pouco a dor).
Banho tomado, estava eu cheio de "ai-ai-ai", meio robótico, dor aqui, dor acolá e minha mãe caprichando nos curativos.
Devorado o sanduíche, fui escovar os dentes. Só que algo estava errado.

Quando olhei no espelho faltava um dente que eu tinha certeza que antes da queda estava lá.
Corri para mostrar para minha mãe. Ela afirmou que depois da queda ele também estava lá. Já que ela fizera um raio x, olhando dos pés à cabeça para ver os resultados do tombo, provavelmente ela havia mesmo visto meu ex-dente na minha boca.
Até hoje isso é uma incógnita. Nossa tese, minha e da minha mãe, é que na queda eu bati a boca e isso afrouxou o dente. Então na empolgação com o sanduíche, provavelmente eu acabei engolindo o dente.

Deve ser por isso que tenho probelmas intestinais até hoje. Heheheh

E, conforme o título da postagem, quem nunca levou uma queda de bicicleta?

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