Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Exagero?

Caio Fernando Abreu, em Cai a Noite:
" - Vestem-se como putas para ir a festas. É a moda, que se há de fazer? E fumam baseados infindos, cheiram carreiras bem servidas, dançam punk-rock, copiam modelinhos new wave, topam qualquer cantada. Trepam em pé, coito anal, coito oral, sexo grupal, masturbação sem culpa. Tão liberais, você não acha? Sou do tempo em que cabaço era documento."
 
Eu complemento, talvez nem aos pés de Caio, mas...
Esbanjam falsidade. Carros dos pais, roupas que nem sequer sabem o valor, relógios reluzentes, perfumes fortes.
Bebem e mentem. Vangloriam-se de suas futilidades e inventam outras ainda maiores.
O dinheiro é tudo que lhes resta.
Deitam com companhias embriagadas e o sexo, que antes os movia, nem rola.
No dia seguinte, peito estufado e sensação de dever cumprido.
Eu me envergonharia...
 
Não é regra, não generalizemos. Mas é maioria.
Exagero nosso ou as coisas estão assim mesmo?

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