Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Das obsolescências

O desenvolvimento científico-teconlógico tem tornado muita coisa ultrapassada da noite para o dia. Para experienciar isso basta dar uma olhada ao nosso redor. Aparelhos eletrônicos surgem num ritmo frenético com funcionalidades mil e o que foi lançado hoje como top de linha está sujeito a ser obsoleto amanhã.
Não há como negar os pontos positivos disso. A comunicação, por exemplo, tem sido possibilitada por N formas que no século passado sequer podiam ser pensadas. Ainda assim, surgem algumas reflexões. Até que ponto isso é producente para a humanidade? Como isso está refletindo na vida das pessoas? 

Tenho observado, de modo geral, que os relacionamentos estão, de certa forma, se tornado um tanto superficiais. Talvez eu esteja exagerando, ou dirigindo minha intencionalidade ao que estou querendo explicar, sei lá. Mas percebo que muita coisa de foro íntimo, de relacionamentos interpessoais, de altruísmo tem se tornado descartável. Parece que para tudo há um prazo de validade. E nesse ritmo, muitas existencialidades estão perdendo suas referências. Então começam a aparecer sintomas diversos, devido aos conflitos existenciais, estruturais, e algumas pessoas dizem não saber o que está acontecendo. 

Parece uma tese muito simplista, mas algumas estruturas existenciais não estão preparadas para acompanhar as rápidas e constantes mudanças, a ponto de desencadearem processos de desestruturação.
Por isso nunca é demais diminuir o ritmo, respirar fundo e pensar onde quero chegar e o que estou fazendo para tanto. Talvez isso seja producente para algumas pessoas. Para outras, não.   

Um comentário:

  1. Obg pelo comentário no www.monologovirtual.blogspot.com/ ,gostei do seu espaço e estou te seguindo agora. Abçs

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