Mais uma data para movimentar o comércio. Mas não dá para negar que também é uma data para desengessar o coração, para dar aquele abraço forte no "velho", no "coroa". Privilégio para quem tem o pai ao alcance.
Sou da opinião que a figura de pai e de mãe ninguém substitui. Os papeis de ambos até podem ser se configurar com pai fazendo papel de mãe ou essa fazendo papel de pai. Mas a pessoa, a figura, essa nada nem ninguém substitui. Falo isso segundo as minhas prerrogativas. Sei que existem diferentes formas de ser no mundo e não é minha pretensão que todo mundo pense, sinta, se comporte da mesma forma.
Já vi o mundo desabar nos meus ombros algumas vezes. A perda do meu pai foi uma delas. Mas aprendi a lição de ser forte, independente do que surja. Como cantou Chorão "quando a casa cai não dá pra fraquejar. Quem é guerreiro tá ligado que guerreiro é assim." É mais ou menos isso que me norteia. Desistir sem lutar não é comigo. Não para ser melhor que alguém, mas para ser melhor que fui ontem. E na maioria das vezes o aprendizado está sendo relevante. Como o marginal alado versou "vivendo nesse mundo louco hoje só na brisa, viver pra ser melhor também é um jeito de levar a vida."
Hoje faz 5 meses da morte do Chorão, o marginal alado. Final de semana é o 9º Dia dos Pais que o meu não está mais nessa jornada. Duas pessoas, cada qual com suas singularidades e dons, que deram a muitas a alegria de terem pisado na terra.
A saudade é grande. Mas os ensinamentos repassados os fizeram imortais em minha mente e em meu coração e servem como antídoto.
Um brinde à saúde e à saudade.
Saú(da)de!
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