A seguir, artigo que escrevi em 2008... Continuo com as mesmas impressões...
Estamos na terceira semana de dezembro e aos poucos os enfeites natalinos vão ganhando forma. Há quem já tenha organizado o presépio, o pinheiro, as luzes e todos os tipos de decorações; há quem está iniciando estas tarefas agora e há quem não fez, não está fazendo e não fará nada disso, sabe-se lá os seus motivos. O fato é que o Natal se aproxima e com ele um espírito fraterno, de paz e de amor.
Cada pessoa tem a capacidade de significar todas as manifestações que acontecem nesta época de Natal e final de ano ao seu jeito. Entre tantas possibilidades de significação, existem pessoas que não vêem sentido algum nas datas comemorativas se não houver presentes, comida, champagne, fogos, etc, etc e etc. Por sorte existem, também, aquelas que valorizam o conforto do abraço apertado dos familiares e dos amigos, que se regozijam com os votos sinceros de “um feliz Natal e um próspero ano novo”.
Não cabe à mim julgar esta ou aquela representação de mundo, pois a maneira de interpretar as coisas é singular e, certamente, encontra acolhida na malha intelectiva de quem concebe de uma ou de outra forma. O que quero ressaltar, porém, é que a ganância pelas cifras (R$), impulsionado pelo famoso “capitalismo selvagem”, vêm se sobressaindo nas últimas décadas. Isso tem dado às datas comemorativas um significado muito mais mercadológico.
Natal e final de ano pressupõe, ao meu ver, uma reflexão acerca daquilo que a gente faz em nossa vida. É uma época de renovação espiritual, de rever os ensinamentos legados pelo Mestre Jesus Cristo e, com isso, espalhar energia positiva, paz, amor, fraternidade e, principalmente, compreensão. Entretanto, agir assim somente em épocas festivas não me parece ser uma boa idéia. O legal seria aplicar isso diariamente, em casa, no trabalho, nos estudos, para com toda e qualquer pessoa. Talvez se isso se concretizasse, teríamos uma sociedade mais humanista, mais compreensiva, mais pacífica.
Para minimizar o risco de ser mal interpretado, volto a frisar que isto é assim para mim e que não necessariamente seja uma verdade universal e irrefutável. Se a sua representação difere da minha, isso não quer dizer que seja melhor ou pior, boa ou má; ela é apenas uma das tantas formas possíveis de ser e de vivenciar o que se apresenta.
Para finalizar, deixo aqui meus humildes e sinceros votos de um Feliz Natal e de um Ano Novo cheio de realizações; que os ensinamentos de Cristo possam contagiar nossos corações e iluminar os nossos caminhos em direção da paz e do amor.
Abraço forte.
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