Este o título de um filme inspirado na vida de Patch Adams. Um ótimo instrumento para desencadear reflexões sobre o sistema de saúde, a prática médica, a indústria farmacêutica, o ambiente hospitalar, as relações com pessoas doentes, deficientes e com idosos, etc.
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Patch Adams é médico e palhaço. Ele é o fundador do único hospital do mundo onde tudo é acessível e sem custo algum. Muitos críticos denominam a instituição como um hospital bobo. Nele a humanidade se sobrepõe a qualquer outro fator ou prática. Além de prescrever remédios, os médicos são encarregados de cuidar dos pacientes; isso inclui um tratamento especial, calcado no respeito, na atenção, no carinho, no afeto, no amor...
Patch entende que a pessoa é mais do que a doença que a está acometendo. Em suas visitas a hospitais, axilos e outros locais ele leva o riso como instrumento de cura. Como sabemos através do dito popular, em muitos casos rir acaba mesmo sendo o melhor remédio.
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Aconselho os amigos a pesquisarem sobre Patch Adams e a verem o filme O Amor é Contagioso, no qual o ator principal e que interpreta Patch é Robin Williams. Com isso, podemos incorporar pequenos gestos à nossa vida que podem fazer uma enorme diferença.
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A seguir, alguns trechos retirados do livro Patch Adams - O Amor é Contagioso, que conta com ilustrações animadas de Jerry Van Amerongen:
"Todos sabemos como o amor é importante e, mesmo assim, com que frequência nós o demonstramos? Muitas pessoas doentes neste mundo sofrem de solidão, tédio e medo, e isso não pode ser curado com uma simples pílula."
"Grande parte do que chamamos de doença mental na verdade é pura consequência de nossa sociedade problemática, que promove a solidão e nos impõe um mundo violento, cujos deuses são o dinheiro e o poder." (p.137)
"Cada um pode contribuir na criação de uma sociedade mais saudável e feliz. Está provado que a ajuda que damos aos outros beneficia nossa própia saúde física, mental e espiritual. E não é preciso abrir mão de nada para ajudar os outros." (p. 142)
Tomemos isso como provocação e repensemos nossa forma de ser e nossas relações, tanto conosco mesmo quanto para com o outro...
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