Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Paranoinhas

Paranoinhas é o nome que dei para pequenas paranoias.

Talita Prates mexeu comigo num post de seu blog, que se chama Histórias da Minha Alma, se não me engano. Dizia ela, em outras palavras, que havia uma mulher "adúltera, que possuia um marido e um amante; para facilitar as coisas, ambos eram o mesmo homem".
Quero isso para mim. Quero uma esposa e uma amante numa só mulher. Quero sexo com amor, carícia com malícia, suavidade com voracidade... Quero ser algo mais, quebrar a rotina (nem que para isso eu quebre a cara).

O pessoal do Charlie Brown Jr. nos lembra bem, na música Pontes Indestrutíveis, que "quem é de verdade sabe quem é de mentira". Mas será que é isso mesmo?
Concordo com eles que "que importa é se sentir bem, que importa é fazer o bem", mas não me soa bem que para me sentir bem eu tenha que sacrificar outra pessoa.
Parafraseando a canção, quero cuidar de quem corre do meu lado e de quem me quer bem. E vejo, sim, isso como a coisa mais pura. Só não queria afastar e/ou distanciar alguém por tanto querer o bem de tal pessoa.
Sim, em gênero, número e grau "viver, viver e ser livre; saber dar valor para as coisas mais simples. Só o amor constrói pontes indestrutíveis".

Mesmo com o tempo e com os contratempos, amar e ser amado é algo que dá brilho à alma. Sem uma vida afetiva as cores podem dar lugar à nebulosidade.
Nebulosidade às vezes é bom. Mas perpetuar a escuridão é morrer em vida.
Fica a citação de Vinícius de Moraes: "Amar, porque nada melhor para a saúde que um amor correspondido". Isso por si só seria sustento para uma vida. Mas infelizmente as amarras que herdamos de uma sociedade voltada para as cifras (R$, etc e tal) ofusca, de certa forma, a importância deste sentimento para muitas pessoas.

Finalizando, ouçamos o vocalista dos Detonautas, Tico Santa Cruz, ao final da música Oração do Horizonte (que para mim é um hino): "O amor é a única revolução verdadeira".

Hasta!

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