Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Nau à deriva

O tempo está contra, passa devagar quando eu quero que as coisas passem logo e voa quando eu gostaria que os momentos se estendessem.
Ah, como eu queria que alguém suavemente colocasse a mão no peito e com leves movimentos sussurasse "Everton, acorda! Você estava sonhando". Mas que nada, ninguém para me libertar do pesadelo.
Não posso lutar contra isso. Até posso, mas só para sustentar aqueles velhos discursos de perdedores, que infelizmente não se aplicam ao momento. Eu sei e sinto: estou sendo, sim, um perdedor (um péssimo perdedor, por sinal), mas tentar justificar com blá-blá-blá não vai me levar a lugar algum.
Aliás, para onde vou? O que faço? Não há indicações. Se ao menos eu tivesse alguém para consultar... Mas nesse pesadelo eu estou sozinho e por mais que quisesse fazer alguém entender um pouco deste inferno, jamais conseguiria.
Se minh´alma estivesse sã e pudesse dizer seu estado, certamente seria algo deprimente, lastimável.
Dói. Mas de momentos de dor já me refiz muito mais firme, mais forte.
E a vida não se resume a apenas uma direção. Portanto, avante!

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