Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 22 de março de 2013

da arte de viver reclamando


Tem pessoas que são PHD em viver reclamando. E não se formaram em qualquer instituiçãozinha, não. Deve ter sido em Harvard, nos EUA, ou em Oxford, na Inglaterra. 
Tudo bem. Quem não tem problemas, não é mesmo? Mas é muita tempestade em copo d´água, minha gente! Pelamor!

O mundo gira. Só por que ele girou até agora não quer dizer que ele nunca vai ficar estático, sem movimento algum. O mundo gira.
As estações se sucedem. Pelos efeitos causados pelo homem na natureza, não necessariamente as condições climáticas respeitam as peculiaridades de primavera, verão, outono e inverno. As estações se sucedem.
O sol brilha. Ele dá a cara após semanas inteiras encoberto pelas nuvens cinza. Improvável que se esconda e não mais nos visite. O sol brilha.   
A lua reluz. Nova, crescente, cheia e minguante. Não é seguro que sua luz cesse e não mais se ofereça para nossa contemplação. A lua reluz.

Poucas são as coisas estáticas, não passíveis de mudança, de alternância, de modificação. E de nada adianta reclamar do calor, do frio, da chuva, do sol, do barro, da poeira, do vento e todos aqueles mi-mi-mis que frequentemente ganham espaço nas redes sociais e nas rodas de conversas. Essas coisas são muito mais pertencentes ao universo que nós mesmos. Estão aqui desde muito antes de nós e permanecerão até muito depois.


Nós somos animais. Não podemos nos esquecer da nossa capacidade de adaptação. A não ser que queiramos continuar fazendo birra/drama por aí porque esquentou, porque esfriou, porque choveu, porque anoiteceu, porque nascemos...

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