Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Gabriel, o Pensador e Juliano não sei o que

Talvez alguém consiga entender o que tentarei explicar. Talvez...

Gabriel, o Pensador é o som que estou ouvindo agora. Escolhi o álbum Cavaleiro Andante, de 2005.
A música que está tocando leva o mesmo nome do álbum e diz assim:
"Não me arrependo nem do que eu não fiz;
não vou na onda desses imbecis;
não tô na boca, nem tô no nariz;
quem fala muito não sabe o que diz..."
Acho que esta música tem algo a ver com o que ouvi hoje numa palestra proferida pelo Juliano não sei o que (o não sei o que se refere ao sobrenome dele, que eu não sei qual é), uma cara bacana, gente fina.

Agora a historinha de Juliano:
Certa feita a diretora adentrou na sala de aula para divulgar uma nova oportunidade de fazer parte do coral da escola. Estavam abertas as inscrições para a seleção dos candidatos.
Detalhe: cidade pequena sabe como é, né?! Coral era visto como coisa para as meninas (ou para os meninos meio afemindados, digamos assim). Menos mau que hoje a compreensão disso não tem mais tanto preconceito quanto na ocasião à qual me refiro.
Bem, voltando a historinha...
Juliano, que era um cara bem resolvido (como ele diz, "de atitude"), sempre envolvido com atividades de Grêmio Estudantil e tal, resolveu aceitar o desafio. Óbvio que teve que aguentar os colegas zuando, chamando-o de biba, marica e coisas assim. Mesmo com isso adotou o que descrevo como sendo a postura do boi, cagando e andando, ou seja, ele nem ligou para as chacotas, para o que pensavam ou deixavam de pensar a seu respeito.
Aprovado no teste de seleção, o cara iniciou-se na música. Como se destacou no coral, foi indicado para representá-lo em eventos pela região. As boas colocações nos festivais que participou (a nível estadual e nacional) o credenciaram a representar o país num festival na Itália. Com o segundo lugar, uma boa grana no bolso e uma bagagem com experiências que nunca serão esquecidas, Juliano retornou ao Brasil. Por aqui lançou um livro, publicado quase que simultaneramente à campanha Crack, Nem Pensar, no qual busca conscientizar a sociedade sobre os benefícios de uma vida sem drogas. Atualmente, Juliano tem um programa na Rádio Difusora FM (92.7), faz graduação de Letras,  realiza palestras educativas em escolas e outras instituições, além de estar envolvido em outras atividades atrísticas e culturais.

Será que alguém entendeu alguma coisa?
Ah, deixa pra lá!
Quando não me perco nas minhas viagens, eu me entendo.
E quando me perco não há problema algum, pois minhas viagens são de cara limpa.
E quando não me entendo também não me desespero. Nem por isso eu vou mascarar minhas mazelas usando drogas.
Fique bem. Fique longe dos entorpecentes... e não esqueça que cigarro e álcool também são drogas.
Então, como Juliano mencionou trezentas vezes na sua fala: "Te liga!"

Valeu!
Abraço.

Bem...

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