Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

A tal da filosofia analítica

Bem, quando o assunto é filosofia algumas pessoas começam a se esquivar. Talvez por pensarem que filosofia é algo demasiado complicado, talvez por falta do hábito de filosofar, talvez por exigir certa reflexão, ou tantos outros "talvezes" que nem temos noção.
E filosofia analítica, então?! Putz! Piorou...

A filosofia analítica, ou filosofia da linguagem, versa sobre problemas, questões que envolvem a linguagem, sua lógica e significado.
Russell, Frege e Wittgenstein são alguns dos nomes mais conhecidos e estudados neste campo.

Tentar explicitar em poucas linhas algumas considerações sobre esta tal de filosofia analítica ou da linguagem é tarefa capiciosa, difícil. Abaixo elenco uma situação de "saia justa", de um desentendimento que ocorreu por intermédio da linguagem.

Certa feita, hospital de pronto-socorro de uma grande capital. Uma moça desmaiada, acompanhada de sua mãe, deu entrada na emergência. Logo depois que a moça despertou do desmaio, a enfermeira, preocupada com o estado de saúde da paciente, a indagou: - "Você tomou algo?". A moça respondeu negativamente e logo foi encaminhada para a sala do médico que a consultou.
Após a consulta, o médico procurou a enfermeira que atendeu a moça e disse que havia recebido reclamações por ter insinuado que a moça acabara de usar drogas. Espantada, a enfermeira logo explicou ao médico que tomou o procedimento padrão, ou seja, perguntou se ela havia tomado algum medicamento que pudesse estar interferindo no quadro clínico dela.

Deu para perceber?
Às vezes um equívoco, um escorregão, um desentendimento, as meias-palavras, o que está nas entrelinhas, o que não foi dito ou o que foi dito de formas diferentes pode desencadear problemas, incômodos, dores de cabeça.

Eis aí a tal da filosofia analítica...

Abraço.
Paz.
Luz.

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