Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Histórias de Thedy

Havia uma jornalista que namorava um rapaz também jornalista. O casal era bem nada a ver. Eram duas pessoas completamente diferentes. Inevitavelmente, chegou o dia em que houve um rompimento no relacionamento. Chocada com este fim, a moça decide ir para a Austrália fazer uma especialização em rádio. 
Certa feita, na Austrália, ela estava se preparando para sair quando, de repente, toc-toc-toc. Ela conferiu quem era pelo olho mágico e, quase não acreditando, abriu a porta. Para sua surpresa, quem estava a sua frente? O ex-namorado!
O cara portava consigo uma caixinha com duas alianças. Queria a todo o custo reatar o relacionamento. Pedira a moça em casamento ali mesmo, na porta, se dizendo arrependido por algum dia tê-la deixado. 
Pasma e confusa ela titubeou e não soube o que fazer. Pediu, então, que o rapaz voltasse no outro dia.
No dia seguinte, quando o rapaz chegou a moça tinha nas mãos as alianças. Ela aceitaria o pedido dele. Toda empolgada ela atendeu a porta e disse ao rapaz que havia pensado bem e... antes que ela terminasse de falar, ele tomou a caixinha das alianças da mão da moça e disse que também havia pensado bem. Mais uma vez a história se repetiu: ele entrou com o pé, ela com a bunda.
Foi difícil para a moça assimilar a situação. Mas ela se formou no curso que a levou para o exterior e voltou ao Brasil mais experiente e capacitada para o mercado de trabalho. 
Mas ainda havia mais surpresa reservada para ela. O rapaz voltou a procurá-la com as mesmas alianças. E desta vez ela não titubeou e aceitou na hora. Eles se casaram e tiveram dois filhos. Mas, como a história de idas e vindas do casal foi uma constante, eles se separaram e não mais ficaram juntos.
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A história que narrei acima é a história que deu origem à música Eu não entendo, da banda gaúcha Nenhum de Nós.
Thedy Corrêa, em apresentação de sua palestra sobre Literatura e Música, organizada pela Casa da Música de Chapecó e colaboradores, proferida na semana passada na Unoesc Chapecó, trouxe esta e outras experiências sobre o processo de composição das músicas do Nenhum.
Para fazer a relação da história com a música, segue o vídeo. Atenção à letra e logo o que foi abordado acima toma contexto.
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Abraço de paz.

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