Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sala de aula I

Não é regra, mas geralmente o professor que tem um bom olhar pode antever qual será o futuro de determinado aluno. Não, o professor não é vidente e muitas vezes quebra a cara com relação a isso. Claro, às vezes tem um Joãozinho ou uma Mariazinha que não quer nada com nada em sala de aula, mas acaba conseguindo um bom emprego, um cargo legal, grana, reconhecimento, etcétera e tal. Afinal, uma coisa não necessariamente tem a ver com a outra.
Pois bem, uma das abordagens que trabalho me permite comentar alguns aspectos práticos. Assim como cada pessoa tem suas singularidades, cada turma também tem seus jeitos e trajeitos. É digno de mérito o professor que consegue fazer esta leitura, pois a partir dela é que serão elaborados os conteúdos a serem trabalhados (respeitando a legislação e o que estabelece a instituição) e as formas que isso será feito. Portanto, de acordo com esta abordagem o que funciona com uma turma pode não ser funcional, ser frustrante com outra. Não precisa muito esforço para compreender isso.
O fato é que em muitas ocasiões o professor faz a leitura da turma, estuda as melhores maneiras de passar seu conteúdo para a mesma, planeja aula e ainda cria um coringa, um plano B para ser utilizado se as coisas não saírem muito bem na execussão do que foi teorizado. Mesmo com essas artimanhas todas, tem muitas vezes que o resultado não é nem perto de 1/3 daquilo que se esperava. 
Motivos para isso? Muitos. Dentre eles, talvez a falta de comprometimento e de vontade de aprender de muitos alunos seja a mais gritante.
Aí, meus queridos, não tem poção mágica, varinha de condão, fé, ou qualquer outra coisa que resolva. 
Minha esperança é que os docentes não percam a esperança e a persistência, apesar de todas os contratempos que encontram diariamente, e mantenham a serenidade para desempenhar sua tarefa de extrema relevância social. Espero também que os estudantes (o que serve também para alguns professores) consigam se conscientizar que isso pode ter fortes impactos num futuro próximo.
Voltarei a escrever sobre isso, no Sala de aula II.
Abraço de paz.  

2 comentários:

  1. Incrível...Simplesmente verdadeiro! Muitas vezes isso aconteceu comigo. Me retrato em suas palavras. Te admiro muito!Um abraço.Sandra

    ResponderExcluir
  2. Sobre insanidade, é exatamente esse o sentido do charme:

    "A solução, concordo, não está na temperança. Nunca esteve nem vai estar. Sempre achei que os dois tipos mais fascinantes de pessoas são as putas e os santos, e ambos são inteiramente destemperados, certo?"

    (Caio Fernando Abreu)

    Abraço,
    Mih

    ResponderExcluir