Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Enganando a si mesmo

Ele estava perdido, desnorteado. Apesar disso, tentava não demonstrar essa instabilidade emocional. Tentava...
Percebeu que a tristeza que ostentava vinha perdurando há muito tempo. Pensou em pedir ajuda. Talvez abrir o jogo e dizer a um amigo o que estava acontecendo. Mas nesta hora difícil, percebeu que os poucos amigos que costumava ter à sua volta haviam se tornado um número menor ainda - um elemento a mais em sua trama existencial. Talvez procurar uma terapia que desse conta de o deixar melhor, ou menos mau. Não, ainda não se rendera totalmente a essa idéia.
Se ao menos soubesse o que estava causando esse desconforto, essa angústia. Quem sabe assim poderia dar os primeiros passos e voltar a se sentir bem. Mas não foi o que aconteceu.
O que fez foi continuar a trapacear seu coração, fingindo estar sempre bem. Mal sabia ele que desta forma estava enganando a si mesmo e se distanciando daquilo que realmente era e do queria para sua vida.

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