Frequentemente alguém remexe o baú existencial e sai contando algumas histórias e/ou estórias. Quase sempre tem alguém que não acredita no que está sendo tratado. Então o camarada trata de chamar alguém que comprove isso, que diga ter presenciado o fato ou outro indício de que seja mesmo algo real. E então "tá aí, eu mato a cobra e mostro o pau".
Em conversas nostálgicas eu costumo citar meu sonho frustrado de ser jogador de futebol profissional. Quando cito alguns episódios de minha passagem pela capital e pela dupla Gre-Nal, há aaanos atrás, eu utilizo as fotos que tenho guardadas como algo que comprove o que eu estou dizendo. Estou "matando a cobra e mostrando o pau".
Mas me veio uma coisa à cabeça. Mostrar o pau não quer dizer que tenha matado a cobra. Mostrar a cobra morta, sim. É difícil que se ache uma cobra morta para se gabar. Quando se aparece com uma cobra morta, muito provável é que a própria pessoa a tenha matado. Então vou corrigir este dito. Não basta mostrar o pau. Taura mesmo é quem mata a cobra e mostra a cobra morta.
"Entre nós reviva Atenas,
para assombro dos tiranos.
Sejamos gregos na glória,
e na virtude, romanos"
P.S.: Parabéns gauderiada de todos os pagos e querências pela passagem do 20 de Setembro.
Lindo o seu blog!
ResponderExcluirvisite o meu:
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