Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Cabe uma vida entre a perda e o agora.

O foda de perder uma pessoa não é a saudade que dela fica, mas a saudade daquilo que não foi vivido. De certa forma isso é uma expectativa, uma ansiedade, uma frustração. Comigo é assim.
Do tempo da ausência até agora, quantas coisas bacanas poderiam ter acontecido? Quantas coisas para experimentar juntos? Quantos sorrisos, quantas lágrimas? Quantos pôr do sol, quantas luas cheias? E os banhos de chuva, as conversas fiadas, as experiências de vida para compartilhar? Bah, que merda hein!? 
Cabe uma vida entre a perda e o agora.  
Essa saudade daquilo que não foi vivido às vezes me acerta em cheio. Menos mau que ficaram boas lembranças, momentos inesquecíveis, registros que nada nem ninguém é capaz de apagar da alma e do coração. E isso é o que me dá forças para seguir.

"Será que a brisa vai me levar até você?
Será que vai conseguir me ouvir?
Mas se pudesse estar aqui sentindo o oceano e do meu lado visse o sol cair, iria me deixar feliz. 
Queria que estivesse aqui."



Você faz falta, campeão.
Saudade enorme.

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