O foda de perder uma pessoa não é a saudade que dela fica, mas a saudade daquilo que não foi vivido. De certa forma isso é uma expectativa, uma ansiedade, uma frustração. Comigo é assim.
Do tempo da ausência até agora, quantas coisas bacanas poderiam ter acontecido? Quantas coisas para experimentar juntos? Quantos sorrisos, quantas lágrimas? Quantos pôr do sol, quantas luas cheias? E os banhos de chuva, as conversas fiadas, as experiências de vida para compartilhar? Bah, que merda hein!?
Cabe uma vida entre a perda e o agora.
Essa saudade daquilo que não foi vivido às vezes me acerta em cheio. Menos mau que ficaram boas lembranças, momentos inesquecíveis, registros que nada nem ninguém é capaz de apagar da alma e do coração. E isso é o que me dá forças para seguir.
"Será que a brisa vai me levar até você?
Será que vai conseguir me ouvir?
Mas se pudesse estar aqui sentindo o oceano e do meu lado visse o sol cair, iria me deixar feliz.
Queria que estivesse aqui."
Você faz falta, campeão.
Saudade enorme.
Saudade enorme.
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