Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

terça-feira, 8 de abril de 2014

Passa(n)do a limpo em poucas linhas

Vai assim mesmo, sem script, na impulsividade, sem estar sob efeito de qualquer coisa que perturbe minha consciência.
Não é minha intenção agradar a todos nessa minha passagem pela terra. Por muito tempo pensei que minha missão aqui era servir a tudo e a todos. Mas mudei essa forma de pensar e, consequentemente, de agir. Não faço nada pensando em ser modelo ou ser exemplo a ser seguido. Eu faço o que soa coerente com minha forma de ser e sei que uma das consequências disso é ser incompreendido, rotulado, taxado de forma leviana por quem não vivencia as mesmas circunstâncias que eu.
Tenho ciência que até para fazer merda há de se ter responsabilidade e arcar com as conseqüências dos atos. E fugir das minhas responsabilidades é algo que não costumo fazer. Para mim, uma questão de honra, herança de berço, educação paterna e materna.
Eu faço meus caminhos de acordo com os ventos que sopram à minha alma. São esses ventos que me ditam verdades que nem todos têm acesso. São nesses percursos que exercito a minha existência. E meus exercícios não tem nada a ver com ser bonzinho, com ser apenas uma marionete no teatro da vida. Sou da ala da contestação, da resistência, da subversão. Às vezes é pesado ser assim, mas é o que escolhi para mim. Sou do time da poesia, da filosofia, da literatura, da música e das manifestações artísticas em suas diversas formas de apresentação. De certa forma isso serve como um antídoto às dores do mundo.
Estou aqui para aprender, para me desenvolver, para crescer. E isso não necessariamente tem a ver com fazer o que pregam os padrões da sociedade ou quaisquer outras regras pré-estabelecidas. Aliás, às vezes o melhor que algumas regras merecem é um foda-se em alto e bom som.
Quero ser melhor a cada suspiro. Não melhor que alguém, mas melhor que eu mesmo, o melhor que eu possa ser. E, para tanto, não preciso usar ninguém como trampolim. Minha religião é a do amor. Mas não esse amor vendido em capas de revistas ou em novelas, não esse amor ostentação que precisa andar de mãos dadas com formas físicas fabricadas nas mesas de cirurgia e com situações financeiras pra lá de estáveis. Até nem sei como se convencionou a chamar isso de amor, mas tudo bem. O amor que me refiro é um amor transcendente, aquele que toca a alma. Aquela poção de magia que toca os corações de quem tem sensibilidade para acolhê-lo e que é a força que move o universo. Esse é o tal do amor, na minha representação.
Enfim... saúde, força e sensibilidade é o que eu quero e preciso para curtir o trajeto. Com esses ingredientes eu me encarrego de gozar das maravilhas da vida e de contornar os obstáculos que possam surgir. Meus chegados não são comprados e sei que a energia que deles emana é algo que me fortalece.
Então, desce o start.  Que continue o jogo! Ainda tenho muitas fases para passar até o momento do game over.
Seguimos sem medo.

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