Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Équiça? Não seria hexa?

Como diria o locutor esportivo Sílvio Luiz "pelo amor dos meus filhinhos!".

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Como apaixonado que sou por futebol, fiquei o domingo ligado na última rodada do Campeonato Brasileiro 2009. Meu time, o Internacional de Porto Alegres/RS, conquistou mais um vice no ano do centenário do clube.
Cheguei até a confiar na possibilidade do título colorado após o gol do rival contra o Flamengo. Mas foi só por alguns instantes. Antes mesmo do time carioca empatar o jogo eu já havia desacreditado. Ora, se o tricolor havia vencido apenas uma partida fora de casa em todo o brasileirão, imaginem se iria vencer o Flamengo em pleno Maracanã, com apenas três titulares e arriscando ajudar o colorado a levantar a taça...
Em compensação pelo jejum de títulos nacionais, o colorado volta a figurar na Copa Toyota Libertadores da América em 2010, após ter sido consagrado campeão do torneio em 2006.
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Impressionante a reação da torcida do Coritiba/PR após o empate em 1x1 com o Fluminense, resultado que rebaixou o coxa à 2ª divisão do futebol nacional. Da mesma forma, inacreditável o tumulto entre a torcida do Flamengo que acabou em agressões na comemoração do título nas ruas do Rio.
Tão impressionante quanto à selvageria proporcionada por vândalos travestidos de torcedores no Couto Pereira foi a reação do Fluminense no campeonato. O tricolor carioca chegou a estar com 98% de probabilidade de ser rebaixado, mas deu uma arrancada incrível e venceu praticamente todos os últimos 10 jogos, escapando na última rodada do fantasma do rebaixamento.
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Foi um campeonato de grande média de público, de belos gols, de defesas incríveis, de uma competitividade acirradíssima... A hegemonia dos clubes paulistas foi quebrada, finalmente, mas o título permanece no eixo Rio-São Paulo.
Parabéns à nação rubro-negra, maior torcida do país, pelo título.
Parabéns Internacional pelo espírito de luta. O vice campeonato não é o que a torcida esperava, mas novos horizontes se abrem com a disputa da Libertadores no ano que vem.
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Ah, já que estamos no clima do futebol, pedreira para o Brasil na 1ª fase da Copa do Mundo da África do Sul. Fiquemos na torcida.
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Mas o que mais me chamou a atenção foi uma chamada ao vivo exibida na programação de um canal aberto ontem à noite. A intenção foi notável. Num grupo de torcedores que comemorava o título do Brasileirão, cada um deles segurava uma letra e o que deu a entender é que era para ser uma alusão aos seis títulos do Flamengo, o hexacampeonato. Pasmem, a sequência das letras era literalmente a seguinte: É.Q.U.I.Ç.A.
Aham, équiça! Assim mesmo. A pronúncia até que fica bacana, semelhante. Deu até para entender.
Se foi proposital, não tem como saber. Mas se não foi, pelas barbas do profeta, hein!?
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Daí quando o Brasil é alvo de piadinhas a maior parte da população fica de biquinho...
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Valeu.
Hasta siempre.

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