A morte é algo que dá uma bagunçada na minha estrutura existencial. Geralmente eu tenho que ficar muito atento para re-organizar as coisas quando falece alguém próximo de mim ou próximo de quem eu tenho certa afinidade e/ou contato. Aprendi a elaborar meus processos de luto de forma producente. Não é insensibilidade, não é o caso de não sofrer com as perdas; é minha forma singular de significar as vivências (e nem convém ficar explicando detalhadamente como faço isso).
O fato é que a morte não é apenas uma morte. Seguidamente reflito sobre dois fatores que estão relacionados a ela e me fazem chegar a algumas conclusões.
Primeiro: é um traço de nossa cultura sermos educados para o sucesso, para o êxito, para as vitórias, para o pódio. São poucos os casos em que nos alertam que a vida nem sempre segue os roteiros dos filmes de Hollywood, que às vezes ocorrerão eventos trágicos inevitáveis, que alguns de nossas relacionamentos chegarão ao fim, que seremos traídos, que muitas coisas não dependem somente da nossa volição e do nosso esforço, que a morte é uma realidade intrasponível.
Segundo: a morte remete ao passado e ao futuro. Ela trás a dor de estarmos perdendo alguém e suscita saudades de outras pessoas que já partiram. De forma semelhante, passamos a pensar que pessoas que ainda temos conosco podem, casual e inevitavelmente, nos deixar no percurso da vida.
Esses fatores trazem à tona vários elementos que tornam a morte um evento tão traumático para a maioria das pessoas.
Talvez refletir sobre isso possa trazer certo mal estar para alguns. Por outro lado, para outros pode ser o que venha a aliviar a dor nos momentos críticos em que ela está passando, nos instantes nebulosos e tristes que envolvem a morte, a perda de algum ente querido.
FORZA!
Um pouco de tudo... e também de nada. Aqui expresso minhas representações acerca do que penso, sinto, faço, vivo...
Originalidade?
Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
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