Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

SINTOmas

Vontade de pedir que você diga tudo aquilo que eu quero ouvir. Mas para isso eu preciso saber o que é que eu quero ouvir. E estou te dispensando desta. Ao menos até que dure esta indefinição. 
Aliás, dispensas têm sido uma tônica ultimamente. 
Desapego levado ao pé da letra, mesmo que não por iniciativa própria; talvez por falta de opção.
Apegar-se ao desapego é que é um risco.
"O problema não é contigo". Ok, se não é comigo, o problema sou eu? Ou "o problema não é contigo" é esquiva? Ou não é uma questão de ter problemas.
Esquivar. Racionalizar. Argumentar. Tentar explicar algo que não se tem propriedade.
Ouvir formulazinhas prontas de quem nunca quebrou a cara, de quem na real está cagando para ti e para como tu estás se sentindo é um exercício de paciência.
Viver cercado de mestres dos magos é reminiscência da Caverna dos Dragões. E o que menos quero agora é poluir a animação com minhas paranoias.
A poesia tem me salvado. A música tem me alimentado. A solidão tem me feito uma ótima companhia. 
Tenho saudade de sentir saudade. Da verdadeira, não da de faz-de-contas.
Colorir os dias ou viver num preto e banco? Talvez uma luz cinza, que é menos mau que a escuridão completa.
Um risinho idiota, ou um semblante fechado e não menos idiota?
Vou deixar tudo isso para outra hora. Agora vou pegar meus patins, um vento no rosto, me drogar de adrenalina.
Depois do banho muito disso já terá ficado para trás. 
A noite será uma criança.
E depois de contemplar a lua os horizontes serão outros.


Vamo que vamo!

2 comentários:

  1. "A poesia tem me salvado. A música tem me alimentado." Definiu-me aqui. Belo texto. Gostei da sua escrita. Adorei o seu blog. Estou seguindo o seu blog. Volte sempre. Beijinhos.

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    1. Passado quase um ano, isso ainda vale pra mim, Aline.
      Abraço de paz.

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