Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Meu pedido para o amigo oculto

Virou tradição a brincadeira de amigo oculto no final do ano entre os meus colegas de trabalho. Na revelação, tem comes e bebes e muita risada e diversão. Este ano, porém, faremos uma revelação bem discreta, sem festa. Infelizmente há poucos dias fomos surpreendidos pelo óbito de uma colega que se envolveu num trágico acidente de carro. 
=/

Como de costume, os organizadores providenciam uma caixa onde são deixadas mensagens, cartas, pedidos de presente. É uma forma de comunicação bem interessante, diferente desse mundo cibernético ao qual estamos conectados e habituados. 
Este ano deixei um recadinho para quem tirou meu nome na brincadeira.
Estou compartilhando com vocês.


Meu amigo, minha amiga...

            Nesse clima de festividades natalinas e de final de ano muitas pessoas aproveitam para limpar seus lares, enfeitar ambientes, decorar ruas e comércios. É lindo, não é? Quase tudo vira “neverland”. As crianças adoram. Elas vivenciam de fato a magia das luzes e, principalmente, a expectativa do presente que o Bom Velinho trará. Quanta imaginação!
Por onde será que o Papai Noel vai entrar? Será que vou conseguir vê-lo ou ele fará uma entrega rapidinha, sem abraços, sem ho-ho-ho! Será que vai mesmo trazer o que lhe pedi? Quem sabe traga até mesmo algo mais, pois respeitei papai e mamãe, professores e coleguinhas, tirei notas boas, fui à igreja (fiz algumas cagadinhas também, mas criança tem desconto pelo simples fato de ser criança – e, afinal de contas, é tempo, dentre outras coisas, de perdão).
            Pois então... que tal tratarmos de fazer também uma limpeza interna? Deixar de lado aquelas mágoas que não levam a lugar algum. Perdoar aquela ofensa que nos fizeram sem que tivéssemos culpa por alguma coisa. Pedir desculpas por aquela idiotice que possa ter magoado alguém. Coisinhas simples assim que podem dar novos ares para nossa existência, tal como as luzinhas dão às decorações que vimos por aí.
            E tem mais uma coisa, importantíssima aliás: fazermos com que essas ações perdurem é indispensável. Não adianta deixarmos para dezembro sermos pessoas boas e o resto do ano ficarmos causando terremotos por onde passamos. Vamos alimentar as coisas boas, as atitudes simples, mas que podem fazer um bem enorme ao nosso coração, à nossa alma e a quem nos rodeia.
           
Bem, quanto ao amigo secreto, não tenho muita coisa para pedir. Um abraço estaria de bom tamanho. Mas se quiseres me dar um brinquedinho de fazer bolinhas de sabão, eu vou adorar.

E para você, amigo ou amiga, eu desejo um caminho cheio de realizações e que tua existência seja repleta daquilo que para você é indispensável.

Abraço forte aos meus amigos e amigas, colegas de jornada, que gastam suas energias contribuindo da melhor forma no desenvolvimento das criaturinhas que passam aqui pela escola.  

E.A. Corso
Dezembro de 2012. 

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