Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Psicanalistas, divirtam-se

Eu estava vendo o teto do meu quarto. Até este momento estava acordado.
Logo depois fui tomado pela escuridão.
Repentinamente estava com um garrafa na mão. Agora, já delirando em meus sonhos.
Arremecei a garrafa que eu segurava o mais alto que pude. Então a escuridão cedeu lugar a um caleidoscópio de cores, com muito verde, muito marrom e um infinidade de matizes mais fortes ou mais fracas de outras cores que nem sei se tem nome.
Demorei alguns instantes para perceber que eu havia sido levado para dentro da garrafa. O que eu via não dava para distinguir. Se você se esforçar em imaginar-se dentro de uma garrafa em movimento caindo de muito alto e girando, vendo tudo através daquele mínimo buraquinho, talvez se aproxime ao que estava se passando em minha viagem.
Antes mesmo da garrafa tocar chão e seus estilhaços proporcionarem um efeito surreal, fui despertado pelo trim-trim-trim do telefone residencial.
Passados alguns dias, me flagrei que não lembro quem era ao telefone e nem o que queria comigo. Eu queria continuar sonhando... E acho que depois que acordei percebi que as coisas são muito previsíveis...
Passados mais alguns dias, não sei quando estou acordado, nem quando estou dormindo. Isso me faz lembrar de Descartes, o filósofo francês, que nos apontava que não há nada que diferencie o sono da vigília.
Bem, só para justificar o título da postagem: Psicanalistas, divirtam-se.
Abraço.

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