A data me fez lembrar da música da Legião Urbana que leva o nome de Dezesseis.
A canção fala de Johnny, aquele do opala azul, que era rei dos pegas automotivos; que tinha intimidade com o violão e conquistava as meninas; que curtia Janis Joplin, Led Zeppelin, Beatles e Rolling Stones; etc. e tal.
Aparentemtne, Johnny era um cara feliz. Ele era 'foda' e podia 'se achar' por ser do jeito que era e por fazer o que fazia.
Mas reza a música que chegou um tempo em que Johnny andava diferente, estranho. Foi então que marcou um pega em Sobradinho, na curva do diabo... e esse foi seu último pega. Sua vida foi interrompida numa curva fatal, na qual ele chocou seu opala contra um caminhão, causando uma explosão que estraçalhou seu carro e seu próprio corpo. Os boatos dizem que não foi nenhum desses elementos o que causou a morte de Johnny, pois ele era fera demais pra vacilar desta maneira; espalharam por aí que tudo aconteceu por causa de seu coração partido. E ele só tinha dezesseis anos.
Confesso que não sei se a história é real ou fictícia, mas ela serve para ilustar do que é capaz um coração partido. Só Johnny (e talvez nem mesmo ele) para saber o que se passava em seu coração, suas angústias, suas mágoas, suas tristezas, suas alegrias, suas paixões, seus anseios, seus amores, suas buscas... E assim é com cada um de nós. Cada ser possui mistérios profundos em seu íntimo.
Johnny decidiu enfrentar o problema dando fim à própria vida. Esta foi a maneira que ele encontrou para solucionar algo que provavelmente o incomodava. E você, como funciona quando algo não se sucede como gostaria que fosse, quando seu coração está partido?
Paz e luz para todos.
Abraço.
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