Os noticiários vêm registrando, de uns meses para cá, uma epidemia de drogas pelo Brasil afora. A veiculação na mídia passou a ser mais intensa, porém, este problema assola nosso país há tempos.
Na semana passada li uma entrevista de um pai que perdeu seu próprio filho para o vício das drogas. O jovem usuário começara desde cedo com o vício. Da cerveja para o primeiro cigarro de maconha não levou muito tempo. Intervalo semelhante se deu entre a maconha e o primeiro contato com a cocaína. A curiosidade e as alterações químicas provocadas pela dependência fizeram o jovem experimentar outras substâncias, como LSD, ecstasy e uma variação enorme de entorpecentes. Isso desestruturou a família toda. Mesmo com todos os esforços para manter o jovem longe da dependência e das drogas, as pessoas próximas viram suas tentativas sucumbirem, serem derrotadas pelo poder do vício. No auge das alucinações o jovem assasinou a namorada, uma das pessoas que mais lutava para vê-lo afastado dos tóxicos.
No depoimento, o pai, desolado, lamentava o fato de o filho receber a atenção devida somente após um fato lastimável como foi a tragédia. Ora, isso é um problema social, de cunho da saúde, de cunho da segurança e de outros segmentos públicos que deveriam ser tratados pelo Estado. Entretanto, quais as medidas que estão sendo tomadas? Falo das que realmente visam encarar e trabalhar o, no e com o problema, não as que servem meramente para fazer mídia eleitoral, divulgar interesse de campanha política (midiática e hipócrita).
Temos que estar atentos para este problema, afinal, o envolvimento com o vício não escolhe cor da pele nem classe social para tornar a vida do usuário e de toda sua família e seus amigos um caos, um inferno.
A dica que especialistas dão é que não se experimente substâncias entorpecentes, pois a maioria das drogas têm um poder altamente viciante, passando desde o primeiro contato a comandar a vida de quem faz uso e de quem o rodeia.
Eu não sou especialista, mas o que posso deixar enquanto mesnagem é que se tenha um círculo de amigos que não tenham contato com drogas, lícitas ou ilícitas - tanto faz. Além disso, mantenha um diálogo com seus pais; eles até podem parecer 'quadrados', 'ultrapassados', 'velhos' e tudo o que algum dia você pensou ou disse, mas tudo o que eles querem é ver seus filhos com saúde e bem. E, claro, aproveite seu tempo livre para praticar esportes, para ler bons livros, para contemplar o que desperta teu interesse, para fazer o bem para si próprio e para o próximo...
Não use drogas!
Explore o lado bom da vida... mas cuidado com o excesso de Coca-Cola!
Abraço.