Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Uma bela canção

Não posso dizer que sou movido por música,
pois tem dias que nem seleciono canções para ouvir.
Hoje eu ouvi uma das antigas, que compartilho.
Biquini Cavadão,
Quanto tempo demora um mês pra passar.
De quebra tem lua cheia no clipe. Duas paixões em um mesmo post - heheheh

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Quero sempre ser idiota

Dias atrás eu estava lendo posts de blogs, atividade de quem tem uns minutinhos para ficar de boa na internet. Essa atividade me coloca frente às mais diversas formas de pensar, de escrever, de silenciar, de dizer de outras formas o já dito, etc. e tal.

Num dos blogs estava um escrito/artigo de Arnaldo Jabor, no qual ele discorre sobre as maravilhas de ser um idiota. Sim, idiota no sentido de uma pessoa de bem com a vida, que dá valor para as coisas simples e não se deixa levar pelo monstro sistema capitalista

Então esbocei um comentário. E aí está ele:

Seria tão bom se a idiotice substituísse permanentemente a ganância pelas cifras (R$); se o sorriso espontâneo se sobressaísse ao sorriso forçado da arrogância; se pessoas fossem simplesmente o que são, mortais; se as armas do julgamento se transformassem em corações abertos à compreensão; se o "se" não fosse tão somente "se" e se as pessoas lutassem para este "se" não ficar apenas na utopia...



Paz e luz aos retos de conduta.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Será que Freud explica?

Esse é o título da obra do porto-alegrense Heino Willy Kude.
Nela, o autor nos diz que o ser humano, mesmo dividindo espaço com milhares de semelhantes ao seu redor, está programado para viver em grupos de, aproximadamente, 50 pessoas.
É um livro um tanto quanto provocante, instigador. Ao menos foi assim na minha leitura.
Kude aborda, também, o tema de mensagens telepáticas. Segundo ele, algumas de nossas atitudes ou coisas e casos a que somos submetidos podem ter um 'nada a ver' conosco, pois pode ter ocorrido de termos recebido alguma mensagem telepática que era endereçada, se assim podemos dizer, a outra pessoa. Daí me surge uma reflexão: isso seria semelhante (ou idêntico, sei lá!) ao que Freud atribui ao inconsciente, tal como os atos falhos, os equívocos, as ações que não sabemos justificar sua fonte?
Falta-me um pouco de estudo, de revisitar o livro e de conhecer um pouco mais sobre Freud e sobre psicanálise... mas fica a dica de leitura e a provocação para tanto.

Já que minha representação de mundo não condiz ao que ele de fato é, não posso descartar hipóteses e representações que não encontram acolhida em minha maneira de ser. Creio que é o mínimo que posso fazer. E estou inclinado que isso se assemelha ao que a sociedade dos homens denomina de humildade.
Abraço do piádalourdes
;)

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Dia da Consciência Negra. Atenção à letra!

Aí uma música que fala por si só, dispensando comentários. 
Até teríamos muuuuuito a discorrer sobre ela, mas, antes de nos precipitarmos com juízos pré-concebidos, façamos uma lavagem cerebral.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Educação: ou repensamos ou padeceremos

Bem, nas minhas idas e vindas tenho refletido muito sobre a educação. Tenho percebido que o que deveria ser a base da formação de cidadãos está muito aquém das expectativas. Algumas coisas soam bonitas somente no papel, mas sucumbem tão logo surge alguma tentativa de transpor os limites da burocarcia (que muitas vezes não passa de burrocracia). O discurso hipócrita da maioria dos governantes até que consegue manipular algumas camadas da sociedade, que, diga-se de passagem, sofre com a desinformação e com a distorção de informações; mas, acreditem, o sucateamento da educação está bem à nossa porta... e isso vai nos custar muito caro num futuro próximo.
Indignação! Talvez este seja o estado que me encontro quase que permanente quando meus devaneios vão em direção desta temática.

E a situação calamitosa não se dá só aqui no Brasil. Em muitos países está havendo uma certa transferência de responsabilidades, sendo que os pais atribuem à escola o papel que deveria ser deles próprio. Podemos chamar este fenômeno de terceirização dos filhos. Os resultados já são visíveis, tais como baixo rendimento escolar, indisciplina, agressões a colegas, professores e funcionários, descaso com o patrimônio público e uma gama de atitudes que refletem na nossa sociedade.

O psiquiatra Carlos Hecktheuer publicou um artigo sobre a gravação da secretária eletrônica de uma escola da Califórnia. Tal serve como provocação à reflexão sobre o compromisso conjunto entre Estado/escola/  pais no processo educativo. Quando o telefone da escola era chamado, a secretária eletrônica discorria a seguinte mensagem:
"Olá! Para que possamos ajudá-lo, por favor, ouça todas as opções.
Para mentir sobre o motivo das faltas do seu filho - tecle 1;
Para dar uma desculpa por seu filho não ter feito o trabalho de casa - tecle 2;
Para se quixar sobre o que nós fazemos - tecle 3;
Para insultar os professores - tecle 4;
Para saber por que não foi informado sobre o que consta no boletim do seu filho, ou em diversos documentos que lhe enviamos -tecle 5;
Se quiser que criemos seu filho - tecle 6;
Se quiser agarrar, esbofetear ou agradir alguém - tecle 7;
Para agredir um professor novo pela terceira vez - tecle 8;
Para se queixar do transporte escolar - tecle 9;
Para se queixar da alimentação fornecida pela escola - tecle 0;
Mas se você já compreendeu que este mundo é um mundo real e que seu filho deve ser responsabilizado pelo próprio comportamento, pelo seu trabalho na aula, pelas tarefas de casa, e que a culpa da falta de esforço do seu filho não é culpa do professor, desligue e tenha um bom dia!"
E o artigo é encerrado dizendo que o resultado desse descaso com os filhos e com a educação em geral está em todas as partes, com monstrinhos que se tornarão monstrengos e vai saber o que mais... E, como diz o autor do artigo, sem limites não funciona.

Vamos repensar e vamos agir... com urgência.  

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Dez minutos chocantes

Há pouco eu estava aproveitando um dos momentos de folga que tenho. Nada de estudar, nada de trabalhar, nada de namorar; eu estava andando de bicileta. Depois do cansaço ter tomado conta do corpo, resolvi passar na sorveteria para refrescar o organismo.

Enquanto fazia lá minha mistura de sabores, fiquei prestando atenção ao que a televisão noticiava. Foram aproximadamente dez minutos de pavor. Aí as notícias que pude acompanhar:

> 1- Uma mulher que havia sido submetida à uma cirurgia de lipoaspiração morreu por ter ocorrido falha do médico, que, segundo relato polocial, não era cirurgião, mas clínico geral;
> 2- Uma jovem que fizera implantes de silicone sofre com deformação nos seios por seu organismo ter rejeitado as próteses e por ter sido infectada com microorganismos na clínica onde a cirurgia foi realizada;
> 3- Uma adolescente, menor de idade, fez stip-tease para os colegas dentro da sala de aula. Um colega filmou tudo e o filme está rodando o mundo através da internet;
> 4- Uma senhora de 64 anos foi presa pela terceira vez por tráfico de drogas. Na casa dela foram apreendidas dezenas de pedras de crack, maconha e dinheiro.

Putz! Seria cômico se não fosse nossa dura e crua realidade.

Mas, adiante... É hora do banho.

E a noite está apenas começando.

Paz e discernimento para todos.

Abraço. 

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cada um no seu quadrado? (Inversão, Recíproca, etc. e tal...)

Tem uma música (que na minha opinião é pobrinha de letra, diga-se de passagem) que virou febre há alguns mesmes atrás. O jargão ado-aado, cada um no seu quadrado ficou conhecida por tocar aqui e ali. Subentendido está que no seu quadrado cada um é livre para fazer o que bem entender. Até que concordo com isso. Porém, queiramos ou não, estamos submetidos ao convívio social, ao contato com o próximo e, então, não podemos fazer o que der na telha, pois o quadrado do outro tem que ser respeitado.
Outra ponderação acerca do que é cantado no hit é que se nos fecharmos cada um em nosso quadrado, nossas vivências ficarão enjauladas e nossa visão de mundo restrita ao que há neste encarceramento. Absorver o que é relevante do quadrado do outro, desde que respeitando este outro e tendo cuidado para que isso não entre em conflitos com o que há no nosso quadrado, me parece ser uma ótima sacada; ora, deve haver algo além e aquém do nosso quadrado, não?
Mas não nos preocupemos muito com o que estou escrevendo. Não é errado viver cada um no seu quadrado, como também não há poblema em querer fazer junções entre quadrados para melhor trilhar os caminhos da nossa jornada. Cada um que o faça ao seu jeito, respeitando suas singularidades e tomando cuidado com as representações do outro.
Ah, não nos esqueçamos que as receitas prontas só servem para a culinária... e às vezes os sabores das comidas saem bem diferentes.

Psicanalistas, divirtam-se

Eu estava vendo o teto do meu quarto. Até este momento estava acordado.
Logo depois fui tomado pela escuridão.
Repentinamente estava com um garrafa na mão. Agora, já delirando em meus sonhos.
Arremecei a garrafa que eu segurava o mais alto que pude. Então a escuridão cedeu lugar a um caleidoscópio de cores, com muito verde, muito marrom e um infinidade de matizes mais fortes ou mais fracas de outras cores que nem sei se tem nome.
Demorei alguns instantes para perceber que eu havia sido levado para dentro da garrafa. O que eu via não dava para distinguir. Se você se esforçar em imaginar-se dentro de uma garrafa em movimento caindo de muito alto e girando, vendo tudo através daquele mínimo buraquinho, talvez se aproxime ao que estava se passando em minha viagem.
Antes mesmo da garrafa tocar chão e seus estilhaços proporcionarem um efeito surreal, fui despertado pelo trim-trim-trim do telefone residencial.
Passados alguns dias, me flagrei que não lembro quem era ao telefone e nem o que queria comigo. Eu queria continuar sonhando... E acho que depois que acordei percebi que as coisas são muito previsíveis...
Passados mais alguns dias, não sei quando estou acordado, nem quando estou dormindo. Isso me faz lembrar de Descartes, o filósofo francês, que nos apontava que não há nada que diferencie o sono da vigília.
Bem, só para justificar o título da postagem: Psicanalistas, divirtam-se.
Abraço.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Drogas? Nem pensar!

Os noticiários vêm registrando, de uns meses para cá, uma epidemia de drogas pelo Brasil afora. A veiculação na mídia passou a ser mais intensa, porém, este problema assola nosso país há tempos.
Na semana passada li uma entrevista de um pai que perdeu seu próprio filho para o vício das drogas. O jovem usuário começara desde cedo com o vício. Da cerveja para o primeiro cigarro de maconha não levou muito tempo. Intervalo semelhante se deu entre a maconha e o primeiro contato com a cocaína. A curiosidade e as alterações químicas provocadas pela dependência fizeram o jovem experimentar outras substâncias, como LSD, ecstasy e uma variação enorme de entorpecentes. Isso desestruturou a família toda. Mesmo com todos os esforços para manter o jovem longe da dependência e das drogas, as pessoas próximas viram suas tentativas sucumbirem, serem derrotadas pelo poder do vício. No auge das alucinações o jovem assasinou a namorada, uma das pessoas que mais lutava para vê-lo afastado dos tóxicos.
No depoimento, o pai, desolado, lamentava o fato de o filho receber a atenção devida somente após um fato lastimável como foi a tragédia. Ora, isso é um problema social, de cunho da saúde, de cunho da segurança e de outros segmentos públicos que deveriam ser tratados pelo Estado. Entretanto, quais as medidas que estão sendo tomadas? Falo das que realmente visam encarar e trabalhar o, no e com o problema, não as que servem meramente para fazer mídia eleitoral, divulgar interesse de campanha política (midiática e hipócrita).
Temos que estar atentos para este problema, afinal, o envolvimento com o vício não escolhe cor da pele nem classe social para tornar a vida do usuário e de toda sua família e seus amigos um caos, um inferno.
A dica que especialistas dão é que não se experimente substâncias entorpecentes, pois a maioria das drogas têm um poder altamente viciante, passando desde o primeiro contato a comandar a vida de quem faz uso e de quem o rodeia.
Eu não sou especialista, mas o que posso deixar enquanto mesnagem é que se tenha um círculo de amigos que não tenham contato com drogas, lícitas ou ilícitas - tanto faz. Além disso, mantenha um diálogo com seus pais; eles até podem parecer 'quadrados', 'ultrapassados', 'velhos' e tudo o que algum dia você pensou ou disse, mas tudo o que eles querem é ver seus filhos com saúde e bem. E, claro, aproveite seu tempo livre para praticar esportes, para ler bons livros, para contemplar o que desperta teu interesse, para fazer o bem para si próprio e para o próximo...
Não use drogas!
Explore o lado bom da vida... mas cuidado com o excesso de Coca-Cola!
Abraço.