Nesse intervalo entre o nascimento e a morte, nos fazemos e nos refazemos, nos inventamos e nos reinventamos. Em tese, existimos. Essa existência até pode sofrer influências de alguns fatores, tais como o biológico, o psicológico, o social. Mas, embora as circunstâncias às quais estamos submetidos possam nos condicionar, ainda assim não somos determinados. Há uma tênue diferença entre condicionamento e determinismo. Como imortalizou Sartre, "a existência precede a essência".
Nosso caminho não vem trilhado, nem com manual de instruções. O que há é esse caminhar, esse mesmo que por não sabermos onde vai dar às vezes nos anima, outras vezes nos deprime.
Bem vindos, vida real! Aqui não há garantias de que as coisas aconteçam da melhor forma, tampouco existem indicativos de que tudo será trágico.
Talvez viver seja um bom começo.
* Aos embalos de Cajuína, de Caetano Veloso.
Vídeos do próprio compositor,
de uma versão de Marjorie Estiano
e da Legião Urbana, a que mais ouço.
=)
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