Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Ouça, por favor*

"Quando peço para você me ouvir e você começa a me dar conselhos, não está fazendo o que eu pedi.
Quando peço para você me ouvir e você começa a me dizer por que eu não deveria me sentir assim, está ferindo os meus sentimentos.
Quando peço para você me ouvir e você acha que precisa fazer alguma coisa para resolver o meu problema, você não me ajudou, por mais estranho que pareça.
Não fale nem faça – apenas ouça.
Conselhos são baratos. Com pouco dinheiro, você compra uma revista, um jornal ou um livro cheios de conselhos. E isso eu posso fazer por conta própria. Não sou incapaz.
Talvez me desanime e hesite com freqüência, mas não sou incapaz.
Quando você faz por mim alguma coisa que eu posso e preciso fazer por conta própria, você contribui para o meu medo e para a minha insegurança.
Mas, quando você aceita como um fato natural que eu sinta o que sinto, por mais irracional que seja, aí eu não preciso me preocupar em convencer você e posso tentar entender o que está por trás desse sentimento irracional.
E, quando isso estiver claro, as respostas serão óbvias e não precisarei de conselhos.
Sentimentos irracionais fazem sentido quando entendemos o que está por trás deles.
Talvez seja por isso que rezar funciona às vezes para algumas pessoas – porque Deus é mudo e não dá conselhos, nem tenta consertar as coisas.
Deus apenas ouve e deixa você descobrir as coisas por conta própria.
Então, por favor, ouça, apenas ouça.
E, se quiser falar, espere um pouco a sua vez – e eu ouvirei você".

*Texto literal, extraído do livro ‘Histórias para Aquecer o Coração dos Adolescentes’, lançado em 2005 pela Editora Sextante. Os organizadores do livro são Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Kimberly Kirberger. O texto não possui autoria conhecida e consta no livro como ‘Autor Desconhecido’.

Bacana, né!?
Ouvir, estar aberto ao que a outra pessoa diz com sua linguagem falada. Porém, escutar é algo mais profundo, que vai além do nosso aparelho auditivo. Para escutar precisamos nos despir de tudo o que temos como verdade (o máximo que podemos, pois totalmente é impossível). A escuta é uma arte e por meio dela captamos os gestos, as expressões, a respiração, os suspiros, as falas, os silêncios, as lágrimas, os sorrisos...
Exercitemos nosso ouvir para podermos aprimorar nossa escuta: eis um desafio para demonstrarmos afetividade pelo outro, eis uma lição de amor.

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