Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

sábado, 5 de setembro de 2009

Canibalismo? Neste caso, a favor!

Sábado...
Depois de uma manhã de atividades a tarde estava convidativa para ver um filme.

O escolhido da vez foi "Vivos", produzido em 1993. Trata-se de um drama que relata a história verídica da queda do avião que trasportava um grupo de jogadores uruguaios de rugby, no ano de 1972, em pleno inverno andino.

Na queda, alguns tripulantes tiveram suas vidas interrompidas. Entre os sobreviventes, vários estavam feridos gravemente. Sem perspectiva de serem resgatadas, enfrentando o frio e a escasses de água e de comida, as pessoas viam-se a cada hora mais desesperadas. Com o passar dos dias, muitas delas padeceram. Restaram 16 sobreviventes ao final da história, que somou 10 semanas de sofrimento.

A reflexão que mais me instigou foi o fato de só haver sobreviventes graças aos atos de canibalismo. Aham, isso mesmo! Logo após a queda, alguns mantimentos deram sustância às pessoas. Porém, a comida logo acabou. Por volta do nono dia, a solução encontrada pelo grupo foi comer carne dos semelhantes mortos na queda. A princípio alguns se recusaram alegando questões religiosas, culturais, étnicas... Mas a fome era tanta que todos acabaram se rendendo a esta hipótese.
Neste caso, a necessidade foi maior do que qualquer outro aspecto considerado pelas pessoas envoltas àquela situação. Cito um trecho de uma música do Gabriel, O Pensador, que ilustra bem isso, na qual o músico nos fala que "a necessidade é maior que a moral".

Pois bem, submetido às mesmas circunstâncias em que encontravam-se aquelas pessoas, qual a atitude que você tomaria? O que você estabeleceria como critério para decidir se comeria ou não a carne das pessoas mortas no acidente? E mais, independente de ter comido ou não, como você ficaria após a sucessão de tais eventos?

Cada qual com suas considerações, afirmações, incertezas, dúvidas...

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