Não aprendemos a lidar com isso na escola, nas rodas de amigos, nos grupos de estudos e me parece que em nenhum outro lugar. Só que, de repente, ela chega sem pedir licença e "boom"! Lá se foi um amigo, uma pessoa querida, um familiar, uma pessoa próxima, etc. e tal.
O duro nisso tudo é que ninguém jamais retornou do quer que seja a morte para dizer o que ela é ou o que ela não é (exceto o caso da literatura cristã e algumas outras historinhas que se encontram espalhadas por aí).
Nesses meus momentos de reflexão, uma música fica vagando pela minha cabeça. Olha só os trechos que deixo aqui:
"É tão estranho, os bons morrem jovens; assim parece ser quando me lembro de você, que acabou indo embora cedo demais".
Mais adiante:
"É tão estranho, os bons morrem antes; me lembro de você e de tanta gente que se foi cedo demais...".
Renato Russo compôs essa canção que ficou eternizada com a Legião Urbana.
Por sinal não sou o primeiro e nem serei o último a pensar na morte, a refletir sobre ela e a sofrer com o vazio que ela deixa nas pessoas que continuam sua trajetória terrena.
E farei isso até que meus dias findem, até que eu saiba o que é essa minha companheira desconhecida. Como, quando, onde e porque será eu jamais saberei, mas eu vou morrer um dia. Até esse dia não chegar eu continuo com minha saga cantando como Cazuza:
"Vida, louca vida, vida breve; já que eu não posso te levar quero que você me leve".
Abraço a todos.
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