Originalidade?

Minha história se fez e se refaz com resquícios de tudo que encontra minhas circunstâncias. O que se apresenta para minha representação pode (ou não), em maior ou menor relevância e intensidade, ser incorporado à forma com que entendo o mundo.
As tintas com as quais pinto as telas da minha existência são variadas. Algumas cores já foram utilizadas por muitos outros artistas e integram minhas obras por serem ainda vivas, intensas; outras matizes, por sua vez, são inéditas, mesclas de algumas cores que ninguém antes havia ousado em compor.
Se alguém sentir-se lesado por algum escrito, favor me comunicar por e-mail que tentaremos resolver isso.
Divirta-se ou se entristeça.
Boa viagem!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Sol e lua

Sol brilhante.
Fecho as janelas da minha casa para escurecer os ambientes.
Me deprimo com meus dilemas, com minhas angústias, com minhas mazelas.
Lua radiante.
Abro as janelas da minha alma para alimentar-me da luz.
Regozijo-me por minhas escolhas, por minhas alegrias, por minha vida.
Durante o dia, escuridão.
Durante a noite, luz.
Alguém desregulou meu relógio biológico? Ou é o relógio de parede que está de cabeça para baixo?
Será que é algo estranho tomar banho de lua? E se proteger do sol, é?
Que foda, sempre me enfio em encrencas!
Agora lá fora o sol brilha, mas será que é dia?
Putz...
Vou andar de bicicleta.
Talvez pedalando eu ordene um pouco deste caos...

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Possibilidades...

Tem gente fica de saco cheio de se sentir vazio.
Tem aqueles que têm o corpo quente, mas sentem frio.
Não menos possível é a existência das pessoas que vivem um grande amor e, ainda assim, sentem-se solitárias, vazias...
Se tratando de possibilidades, elas são infinitas e muitas formas de ser que nos soam como estranhas ou inconcebíveis existem enquanto representação de alguma criatura deste vasto mundão de riquíssima fauna humana.
Eu diria que, ao invés de viver cada um no seu quadrado, misturar as diferenças, as qualidades e somar às possibilidades nos revela algo de muito interessante.

Abraço.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tem como não lembrar?

Há 5 anos ocorreu uma mudança radical na minha vida.
Foi em 24 de outubro de 2004 que o mundo ficou mais pesado sobre meus ombros. Meu maior amigo partiu da vida terrena. É uma dor que não cicatriza, que machuca meu íntimo.
Sinto muita saudade sua, pai; só continuo na luta por sua companheira, que é minha maior aliada, e por uma pessoa especial que não teve a oportunidade de te conhecer (sei que é inútil eu dizer/escrever isso, mas quando o faço me dá a sensação de estar remetendo o que escrevo para alguém que está longe e que mandará respostas em breve).
Descanse em paz.
E que tua luz e teus ensinamentos continuem me iluminando e me guiando pelos caminhos do bem.

.otsuguA notrevE

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Patrulha do Riso



Galera!


Está em desenvolvimento o projeto "O lúdico como recurso terapêutico por meio do palhaço/clown visitante". Com o apoio da Direção da Unoesc Chapecó, os acadêmicos de Psicologia estão tendo aulas de clown com a Professora Michelle Silveira da Silva (Bacharel em Direção e Interpretação Teatral) e acompanhamento psicológico sob orientação da Professora Jaqueline Elisa Maldaner (Mestre em Psicologia e Coordenadora do Curso na Unoesc Chapecó). O grupo Patrulha do Riso vem trabalhando forte e realizando intervenções em escolas, hospitais e outros espaços, buscando ressignificar situações e promover a saúde e a qualidade de vida.

Nas intervenções em hospitais são entregues pequenas lembranças às crianças, adultos e idosos que estão temporariamente internados. Se você deseja contribuir com o projeto e com o grupo fazendo doação de brinquedos, pode fazer diretamente na recepção da Unoesc Chapecó, na Rua Nereu Ramos, 3777 D, Bairro Seminário, Chapecó/SC, ou procurar a Coordenação do Curso de Psicologia, no mesmo endereço, Bloco B.


Ah, a imagem acima é do grupo Patrulha do Riso em intervenção no campus da Unoesc Chapecó (sem o retardado aqui que não estava neste dia).


Contribua com essa palhaçada. Certamente é melhor poder estar à disposição para ajudar...


Abraço a todos.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Dezesseis (do que é capaz um coração partido)

A data me fez lembrar da música da Legião Urbana que leva o nome de Dezesseis.
A canção fala de Johnny, aquele do opala azul, que era rei dos pegas automotivos; que tinha intimidade com o violão e conquistava as meninas; que curtia Janis Joplin, Led Zeppelin, Beatles e Rolling Stones; etc. e tal.
Aparentemtne, Johnny era um cara feliz. Ele era 'foda' e podia 'se achar' por ser do jeito que era e por fazer o que fazia.
Mas reza a música que chegou um tempo em que Johnny andava diferente, estranho. Foi então que marcou um pega em Sobradinho, na curva do diabo... e esse foi seu último pega. Sua vida foi interrompida numa curva fatal, na qual ele chocou seu opala contra um caminhão, causando uma explosão que estraçalhou seu carro e seu próprio corpo. Os boatos dizem que não foi nenhum desses elementos o que causou a morte de Johnny, pois ele era fera demais pra vacilar desta maneira; espalharam por aí que tudo aconteceu por causa de seu coração partido. E ele só tinha dezesseis anos.
Confesso que não sei se a história é real ou fictícia, mas ela serve para ilustar do que é capaz um coração partido. Só Johnny (e talvez nem mesmo ele) para saber o que se passava em seu coração, suas angústias, suas mágoas, suas tristezas, suas alegrias, suas paixões, seus anseios, seus amores, suas buscas... E assim é com cada um de nós. Cada ser possui mistérios profundos em seu íntimo.
Johnny decidiu enfrentar o problema dando fim à própria vida. Esta foi a maneira que ele encontrou para solucionar algo que provavelmente o incomodava. E você, como funciona quando algo não se sucede como gostaria que fosse, quando seu coração está partido?
Paz e luz para todos.
Abraço.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Parabéns Professor!


Houve um tempo em que a figura do Professor era tida como parâmetro de conduta, sinônimo de respeito, dignidade, educação, conhecimento entre outros atributos.


O tempo passou...


As famílias e outras instituições sociais não têm mais a mesma configuração e isso, queira ou não, acaba refletindo no ambiente escolar e influenciando no processo de ensino/aprendizagem.


O Professor não é mais soberano em sala de aula e grande parte da comunidade não lhe confere o reconhecimento por seu árduo trabalho diário.


O tempo continuará passando...


Muitos e muitos serão os novos desafios, que somados aos já existentes até podem trazer um sentimento de impotência frente ao que está posto. Porém, não desanimes, Professor! Continue com seu indispensável trabalho e lute para dar um revés neste 'quase caos'. Se as fichas forem entregues por alguns, você ainda deve continuar o jogo... com gana, com esforço, com vontade, com dedicação, com carinho, com amor.


Parabéns a todos os Professores pelo seu dia.


Um forte abraço de incentivo para que a área educaional seja mais que uma profissão, seja um estilo de vida.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Eternamente criança


12 de outubro, Dia das Crianças.

Ah!, como é bom ser criança. Correr, gritar, girar até ficar tonto, subir em árvores, andar de bicicleta, fazer casinha na areia, jogar vídeo-game, perguntar insistentemente 'o que é isso?' e 'para que serve isso?', brincar no barro, tomar banho de chuva, andar de carrinho de rolamento, tomar banho de mangueira, fazer guerra de bechigas d´água, jogar futebol no meio da rua, andar só de cueca em casa e fora dela, comer doces e salgados a qualquer hora do dia ou da noite, rir quando não pode, chorar, ficar de birra, chutar o que tem pela frente pensando que assim é que se consegue algo, brincar de esconde-esconde, de pega-pega, de cola, de surdo-mudo, de estátua e de tantas outras infinitas formas e coisas...

Nada se iguala ao prazer de ser criança.

Mas o que, afinal, aponta para o que é ser criança? Quando acaba a fase da criancisse? Conheço pessoas com mais de 60 anos que são mais brincalhonas que algumas de 10 ou 12; conheço pessoas com mais de 30 que possuem uma inocência angelical que poucas de 10 ou 12 possuem; também conheço crianças de 10 ou 12 que carregam consigo o fardo de responsabilidades que muitas pessoas de 40 não tem; e assim por diante. Há de tudo por este mundão sem fronteiras.

Então, esqueçamos a tal de idade e parabenizemos a todos que ainda possuem um pouco de criança dentro de si. Cuidemos para que este pedacinho não se embruteça, para que possamos encarar muitos desafios com o olhar e a inocência de uma criança. Talvez assim, o que hoje encaramos como problema amanhã surja como motivo de gargalhada.


Feliz Dia das Crianças!


Abraço.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Corpo?

Para algumas pessoas o corpo é o cartão de visitas; para outras ele nada mais é do que um fardo que se tem que carregar.

Alguns cuidam do corpo; outros o descuidam propositalmente.

Alguns se orgulham dele; outros se envergonham por habitá-lo.

Às vezes ele é instrumento para expressar algo; às vezes não.

Essas e tantas outras variações na forma com que o corpo pode ser concebido são encontradas aqui, ali e acolá.

Quem significa a corporeidade é a própria pessoa. Nesta perspectiva, quem sou eu para dizer como deve ser o relacionamento com o corpo?

Se a pessoa quer malhar duas horas por dia, que malhe.

Se preferir dar atenção à outra coisa que não o corpo, que o faça.

Se quiser tatuar o corpo, que tatue.

Se optar por se bronzear, que se bronzeie...

Desde que o que for feito não traga meles para si própria e para os que estão envolvidos nisso, 'bola pra frente'.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Grana tem, o que falta é transparência

Há algum tempo atrás, logo que o Brasil foi anunciado como sede da Copa do Mundo de futebol do ano de 2014, eu escrevi um artigo com algumas observações acerca de tal feito. Lembro-me de ter apontado, na ocasião, a hipótese da roubalheira de dinheiro dos cofres públicos. Sim, roubalheira, pois o que se vê ultimamente é uma ganância desenfreada por cifras que qualquer coisa passa a ser vista como objeto de lucro ilícito (ou falcatrua, se preferir um termo mais popular). Vejamos, então, como vai ser com investimentos milionários em infra-estrutura, etc. e tal.
Pois bem, semana passada fomos 'contemplados' como o país sede das Olimpíadas de 2016, que acontecerão no Rio de Janeiro. Internacionalmente o Brasil está nas primeiras páginas dos jornais (como se diz: na vitrine). E eu novamente com a mesma inquietação, ou seja, me perguntando como será o critério utilizado para saber quem lucrará mais com isso.
Sei que temos o outro lado da moeda para considerar, afinal, tudo o que for construído e melhorado para que seja possível a realização de tais eventos ficará como nosso patrimônio e poderá ser utilizado por muitas outras próximas gerações.

O que me dói é o fato de ver algumas comunidades sem as mínimas condições de vida, sem moradia, ou sem saneamento básico, ou desempregadas, ou passando fome, ou tudo isso junto e mais um pouco ainda...
Para isso não tem verba. Também não tem verba para melhor remunerar os policiais que estão todo dia na zona de risco; para melhorar as condições da saúde pública também não tem verba, tanto que a CPMF volta e meia ronda as discussões dos engravatados de gabinete; os investimentos com a educação são míseros, apesar da imensa e enganosa propaganda midiática (e o salário dos professores, então, nem vamos comentar); e tantos outros segmentos da nossa sociedade brasileira que estão, no mínimo, sucateados.
Mas para aumentar o salário dos deputados e dos senadores qualquer hora é hora e não falta dinheiro; para gastos com cartões corporativos e diárias forjadas e com valores exorbitantes nunca dinheiro é problema; mensalão, mensalinho, dinheiro na cueca, caixa 2, contas em bancos estrangeiros, mansões e até mesmo festinhas com sexo pago parecem nunca ter existido na história do nosso país, mas existiram, existem e não será por falta de dinheiro que cessarão.
Pasmem! O que falta é um pouco de vergonha na cara, de caráter, de hombridade e de respeito para com a sociedade. Afinal, grana o Brasil tem (os impostos que são arrecadados denunciam isso); a aplicação dela é que uma farra.

Puto da vida e indignado.

Abraço aos retos de conduta.